Trump diz que se encontraria com ditador norte-coreano, mas porta-voz diz que não há condições para o encontro

  • Por Jovem Pan
  • 02/05/2017 07h58
MRX18. WASHINGTON (EE.UU.), 20/04/2017.- El presidente de Estados Unidos, Donald J. Trump y el primer ministro de Italia Paolo Gentiloni (fuera de cuadro) responden a los periodistas durante una rueda de prensa conjunta hoy, jueves 20 de abril de 2017, en la Sala Este de la Casa Blanca en Washington (EE.UU.). EFE/SHAWN THEW EFE/SHAWN THEW Donald Trump EFE

Donald Trump afirma que se encontraria com o ditador norte-coreano Kim Jong-Un sob as circunstâncias corretas. O presidente americano mudou sensivelmente o tom de retórica contra o governo de Pyongyang nos últimos dias.

Em entrevista à agência Bloomberg nesta segunda-feira, ele enfatizou que a conversa se daria em certas condições, sem especificá-las quais.

Trump chegou a dizer que se sentiria honrado de falar com o ditador e encerrou a fala dizendo que tem novidades sobre o assunto.

Sobrou novamente para o secretário de comunicação da Casa Branca explicar a declaração do presidente. Sean Spicer explicou que Trump está fazendo de tudo diplomática, econômica e militarmente para prevenir essa ameaça.

O porta-voz disse mais tarde que as condições para o encontro não estavam dadas e que seria necessário que a Coreia do Norte diminuísse suas provocações aos Estados Unidos.

Spicer declarou que não há ocorrerá nenhum encontro com Jong-Un até que as circunstâncias sejam corretas e “diversas condições estabelecidas”. O porta-voz disse que o comportamento do governo norte-coreano deve ser alterado e mostrar “sinais de boa fé”. “Claramente, não há condições no momento para isso”, disse Spicer.

Trump já havia causado polêmica no fim de semana por ter convidado o presidente das Filipinas para visitar a Casa Branca.

Rodrigo Duterte foi eleito em julho do ano passado com a promessa de acabar com as drogas no país.

Desde então, tem liderado uma forte repressão no país contra traficantes e usuários, que já deixou mais de 7 mil mortos.

O republicano justificou alegando que as Filipinas são importantes para os Estados Unidos estrategicamente.

Ele ressaltou ainda que Duterte é muito popular e que, apesar de ter sido muito duro a respeito, continua enfrentando um enorme problema com as drogas no país.

*Informações do repórter Victor LaRegina

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.