TSE cassa governador do Amazonas e pede novas eleições no estado: E se Temer for cassado?

Michel Temer EFE

Nesta quinta-feira (4), o 3 em 1 discutiu a cassação dos mandatos do governador do Amazonas, José Melo, do Pros, e do vice, Henrique Oliveira, do Solidariedade, por compra de votos na campanha de 2014. A decisão foi tomada por 5 votos a 2 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que determinou o afastamento imediato dos envolvidos e a convocação de novas eleições diretas dentro de 40 dias.

Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira discutiram sobre a possibilidade do caso de Amazonas servir como jurisprudência para o processo que pode cassar a chapa Dilma-Temer.

Vera explicou que as situações não podem ser comparadas, já que, segundo a Constituição, haveria eleições indiretas em caso de cassação do presidente Michel Temer. Ela afirmou também que é bizarro não existir uma regra específica para governadores.

Madureira questionou o pedido de novas eleições, sabendo-se que o país está a cerca de um ano do início das campanhas eleitorais para 2018. Para ele, quem perde é o eleitor.

Andreazza também pontuou os códigos diferentes aplicados a um presidente da República e a governadores. Ele ressaltou ainda que, agora, o Estado do Amazonas terá que decidir sobre temas que surgem com a eleição convocada pelo TSE.

Confira o debate completo no 3 em 1: