Turismo continua com remessas paradas por causa do aumento da alíquota

  • Por Jovem Pan
  • 27/01/2016 12h45
Salvador Scofano / PMRJ Cruzeiro no Rio de Janeiro

 O Setor de turismo clama pela reversão da medida que estipulou alíquota de 25% no envio de remessas ao exterior para pagamento de fornecedores. As empresas, que eram isentas do tributo, têm que arcar com o custo a mais desde 01/01/16. Mesmo já estando em vigor, a decisão foi publicada nesta semana no diário oficial da União, através de instrução normativa.

Marco Ferraz, que é o presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, diz que as negociações com o governo estão alinhadas para uma alíquota de 6,38%: “Aquele acordo que a gente tem, em conversações com o Ministério da Fazenda e do Ministério do Turismo, se mantém. Temos a palavra dos ministros Nelson Barbosa, Jaques Wagner e Henrique Alves que a gente vai reduzir para 6%”.

O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens quer apressar a redução da alíquota porque as remessas estão paradas. Em entrevista ao repórter Daniel Lian, Edmar Bull destaca que cabe ao governo apenas colocar em prática o que foi acordado: “O setor está praticamente parado nas suas remessas. Estamos aguardando implementar essa medida provisória para trabalharmos tranquilos. Sabemos que a parte técnica demora um pouco, mas a qualquer momento vai entrar”.

Empresas que realizam remessas para fins educacionais, científicos e cobertura de despesas com saúde ficaram isentas da cobrança da taxa. Entidades de classe que representam setores não contemplados pela isenção estiveram reunidas em Brasília nesta terça-feira (26/01). A intenção é convencer o governo da necessidade de baixar a alíquota rapidamente para a casa dos 6%.

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