UE e China anunciam nesta quinta ações para reforçar Acordo de Paris

  • Por Ulisses Neto/Jovem Pan
  • 01/06/2017 10h25
BER503 BERLÍN (ALEMANIA) 28/06/2016.- Una bandera de la Unión Europea ondea bajo el cielo encapotado en el Parlamento alemán en Berlín (Alemania) hoy, 28 de junio de 2016. La canciller alemana, Angela Merkel, expone hoy ante el Bundestag (cámara baja) las consecuencias de la salida del Reino Unido de la UE y sus propuestas para el futuro de los 27 socios restantes. EFE/Wolfgang Kumm EFE/Wolfgang Kumm Céu negro em torno da bandeira da União Europeia sobre o parlamento alemão em Berlim

A União Europeia e a China vão dar nesta quinta-feira (01) uma resposta aos movimentos insólitos dos Estados Unidos no que diz respeito às mudanças climáticas.

Líderes do bloco e da segunda maior economia do mundo anunciam nesta tarde novas ações para reforçar o Acordo de Paris, que prevê medidas para manter o aquecimento global abaixo dos dois graus Celsius.

Eu sei, parece tão absurdo quando questionar o fato de que a Terra é redonda, mas os Estados Unidos têm hoje em seu comando um sujeito que não acredita no aquecimento global. E o resultado disso é que os americanos devem entrar na contramão da história também nessa tarde.

Donald Trump em seus rompantes alucinados no Twitter prometeu anunciar hoje à tarde sua decisão sobre o Acordo de Paris e a ampla expectativa é de que ele retire os americanos dos esforços globais para conter o problema.

É realmente uma posição de vanguarda adotada por Donald Trump que coloca os Estados Unidos numa lista seleta de países que não colaboram com o Acordo de Paris, entre eles Síria e Nicarágua. De resto, praticamente o planeta inteiro entendeu, desde 2015, que é preciso agir agora para evitar consequências dramáticas causadas pelo lançamento indiscriminado de poluentes na atmosfera.

A União Europeia já vem agindo de forma bastante agressiva neste sentido. Aqui na Inglaterra, por exemplo, mais da metade de toda a energia consumida no país vem de fontes limpas. O carvão foi abandonado e deu espaço para o investimento pesado em energia solar. Isso num país onde o sol raramente dá as caras.

A China, por sua vez, percebe uma janela de oportunidade para aumentar sua liderança ao redor do mundo. Com os Estados Unidos passando por um processo de interiorização, os líderes de Pequim querem ocupar o espaço deixado pela Casa Branca.

A aposta de europeus e chineses, no entanto, é que os estados americanos vão manter as medidas definidas pelo Acordo de Paris enfrentado os atos controversos da presidência em Washington.

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