Um dia depois de aprovar PEC, Câmara autoriza aumento de 37% para PF e PRF

  • Por Jovem Pan
  • 27/10/2016 07h10
Tânia Rêgo/ABr Agente da Polícia Rodoviária Federal fiscalizam veículos no Rio de Janeiro

Após aprovar o teto dos gastos públicos, um dia depois, a mesma Câmara autoriza aumento de 37% para a Polícia Rodoviária Federal.

A comissão especial da Casa aprovou o projeto de lei do Executivo para elevação salarial de cinco carreiras da Polícia Federal e Rodoviária Federal.

Os reajustes chegam a 37% e serão pagos em três parcelas até o ano de 2019, e impacto será de mais de R$ 2 bilhões em 2017.

Em fase de corte de despesas, o vice-líder do Governo, Fernando Francischini, do Solidariedade, agradeceu a unanimidade em favor do aumento. “Em nome da liderança do Governo quero cumprimentar todos os deputados, base e oposição, que trabalharam juntos”, disse.

O projeto foi enviado pelo Executivo ao Congresso em junho, pelo ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, e evitou a greve da categoria.

Ex-agente da Polícia Federal, o deputado Aluísio Mendes, do PTN, irá conclamar agora a aprovação no Senado, ao presidente Renan Calheiros.

“Nós sabemos que precisamos vencer a etapa da Câmara, mas é fundamental que o Senado dê celeridade que foi dada na Câmara na aprovação do PL. Temos que nos esforçar para que o PL seja aprovado antes da promulgação da PEC”, expicou.

A votação na comissão especial da Câmara é conclusiva, somente com o recurso e apoio de 51 deputados a discussão voltaria para análise em plenário.

Maria do Rosario, do PT, ressaltou que o Estado não pode limitar gastos públicos em áreas essenciais, com críticas a PEC aprovada no dia anterior.

“Acreditando que o Estado tem papel essencial em várias áreas, que ele é indutor do desenvolvimento, mas ele nõa pode prescindir de oferecer educação de qualidade, saúde copmo garantia, segurança pública ocmo direito essencial de todo cidadão”, disse.

O aumento de 37% para cinco carreiras da Polícia Federal e Rodoviária Federal foi aprovado por unanimidade, de maneira simbólica na comissão.

Em 2017 o impacto previsto é de R$ 2 bilhões; em 2018, R$ 548 milhões e em 2019, 546 milhões.

*Informações do repórter Marcelo Mattos

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