Um em cada 3 citados na lista de Fachin multiplicou bens nos últimos 15 anos
Um terço dos 108 citados na lista do ministro do Supremo, Edson Fachin, dobrou o patrimônio declarado oficialmente nos últimos 15 anos.
Acusados de receber propina ou dinheiro via caixa dois da Odebrecht, 36 políticos adicionaram a seus bens apartamentos, carros, empresas e fazendas.
Em alguns casos, o enriquecimento entre as eleições passou de 1000%, segundo levantamento do jornal “O Globo”, que elenca no topo da lista de quem mais ganhou dinheiro três ministros do presidente Michel Temer, oito senadores e 18 deputados, incluindo os presidentes das duas Casas legislativas.
Mais rico entre todos os políticos citados na lista de Fachin, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), viu os seus bens crescerem 355% entre 2002 quando foi eleito governador do Mato Grosso pela primeira vez e 2010, quando se elegeu senador.
Já o maior crescimento patrimonial foi o do deputado federal petista Vander Loubet, 22.000%.
No ranking, aparecem ainda o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), que teve um aumento de quase 330% de seus bens entre os anos de 2006 e 2014, seguido pelo chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), que teve um acréscimo de 150% em seu patrimônio entre 2006 e 2010.
Apontando a mira para as casas legislativas: Quando concorreu à Câmara em 2002, o hoje presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM), declarou apenas um bem: um VW Golf. Já em 2014, afirmou possuir um Toyota Corolla 2010 e três imóveis.
Chefe da outra Casa legislativa, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), também teve um crescimento substancial de patrimônio. Enriqueceu 139%.
*Informações da repórter Carolina Ercolin
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