Uma em cinco cidades do Estado de São Paulo tem casos graves de H1N1

  • Por Jovem Pan
  • 22/04/2016 13h42
Osnei Restio/ Prefeitura de Nova Odessa 07/05/2014 Osnei Restio/ Prefeitura de Nova Odessa 07/05/2014 30/04/2015 - Brasil, Começa na próxima segunda-feira (4) a campanha nacional de vacinação contra a gripe, com a distribuição de 54 milhões de doses para os chamados “grupos prioritários”. Segundo o Ministério da Saúde, foram investidos R$ 487 milhões na ação, que segue até 22 de maio. Fazem parte do grupo vulnerável as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional, além da população indígena.

 Casos graves de H1N1 já foram registrados, ao menos, em 121 das 645 cidades do Estado de São Paulo. Isso representa um caso preocupante a cada cinco municípios paulistas, de acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde. O órgão divulgou nesta quarta-feira (20) um boletim com o perfil dos pacientes vitimados pela gripe.

Os dados mostram que grande parte dos casos e mortes está concentrada em duas regiões do Estado: Grande São Paulo e noroeste paulista. Dos 91 mortos pela doença neste ano, metade vivia na capital ou em cidades da região metropolitana. O Estado de São Paulo é o mais afetado pelo surto de gripe.

Desde o início do ano até 12 de abril, 1.012 casos graves foram registrados no País. Desses, 715 em território paulista. São Paulo também responde pelo maior número de mortes: 59% do total das 153 registradas em todos o Brasil. A forma mais grave de H1N1, chamada de Síndrome Respiratória Aguda Grave, exige internação do paciente.

A faixa etária com o maior número de casos graves de H1N1 é entre 25 e 44 anos, de acordo com o boletim. Entre os mortos pela doença, a faixa de idade mais atingida foi entre 45 e 59 anos, sendo que 71% tinham alguma doença crônica e 54% eram mulheres. Três gestantes morreram, além de uma mulher que havia dado à luz há menos de 45 dias.

Esses grupos, bem como idosos e crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, são considerados mais vulneráveis à doença e têm vacina garantida, gratuitamente, na rede pública.

Reportagem: Fernando Martins

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