Que mudanças o Drex pode trazer para o cenário cripto do Brasil?

As criptomoedas que atendam aos novos padrões e sejam lastreadas em ativos poderão se adaptar mais facilmente ao novo cenário previsto com a implementação da moeda digital do Banco Central

  • Por Conteúdo Patrocinado
  • 27/12/2023 10h00
Divulgação/Unicorn Hunters Mão mostrando o Drex a luz do dia Drex é a moeda digital idealizada pelo Banco Central do Brasil

A chegada do Drex, a moeda digital do Banco Central do Brasil, vai gerar uma revolução tecnológica nos setores bancário e de pagamentos que poderá transformar o cenário cripto em todo o país. Milhões de brasileiros que permanecem fora do sistema bancário convencional — seja por falta de infraestrutura ou por desconfiança — poderiam se beneficiar do Drex como uma ponte para acessar o mundo financeiro moderno, potencializando, assim, novas formas de fazer negócios e investir. As fintech, por sua vez, poderão desenvolver produtos financeiros personalizados para esses consumidores e utilizar o Drex como base para oferecer microcréditos e soluções de poupança que impulsionem sua economia.

De acordo com o Índice Global de Adoção de Criptomoedas da Chainalysis, o mercado de criptoativos no Brasil gerou receitas de mais de US$80 bilhões em 2023. Neste contexto, o Drex surge como a moeda digital oficial do país, alinhada às regulamentações do Banco Central. João Pedro Nascimento, superintendente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), designada como reguladora das criptomoedas, garante que o Drex poderia impactar a adoção das criptos, desbancando aquelas que são menos estáveis: “Não estou me referindo ao Bitcoin, mas o Drex vai diminuir o apelo das criptomoedas menores.” Além disso, como ele já havia afirmado há algum tempo, há “grandes expectativas em relação ao Drex, já que os produtos do mercado de capitais poderiam ser repensados ​​e reformulados ​​com base nele. Estamos vivendo um momento regulatório muito promissor, com coisas que estão sendo construídas para o bem”. 

A nova moeda digital chega com o objetivo de aparar as arestas da interseção mais complicada das transações cripto: a que corresponde às dificuldades encontradas pelo usuário na hora de intercambiar ativos criptográficos por moedas fiduciárias. Com a implementação do Drex, todas as transações acontecerão no blockchain, o que tornará o processo mais transparente e imediato. Ao mesmo tempo, o alinhamento do Drex com todas as regulamentações e padrões governamentais acabará estimulando o mercado cripto a acompanhar essas políticas.

Criptomoedas com respaldo vão estar mais bem-posicionadas

Novas criptomoedas com respaldo que consigam se alinhar às políticas regulatórias serão, em princípio, as mais beneficiadas. Entre as criptomoedas de última geração, destaca-se a Unicoin, que possui atualmente um lastro de US$ 1,3 bilhão em imóveis e está prestes a lançar sua Oferta Inicial de Moedas (ICO). Além disso, esta criptomoeda também oferece aos investidores a possibilidade de aproveitar seu programa 140 para trocar criptomoedas por propriedades a 140% do seu valor de avaliação.

Esse tipo de oportunidade demonstra a necessidade das criptomoedas inovarem nos investimentos e se alinharem às políticas e regulamentações que poderão ser estabelecidas futuramente. Embora o mercado cripto esteja em plena transformação, é possível supor que as mudanças ocasionadas pela criação do Drex favoreçam os players dispostos a serem regulamentados e transparentes para se manterem competitivos. Por outro lado, aqueles que continuarem apostando em criptomoedas sem valor real, opacas e anônimas, correrão o risco de encontrar surpresas não tão agradáveis pelo caminho. 

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.