Aplicação da quarta dose protege contra Ômicron por tempo limitado, aponta estudo

Proteção contra infecções caiu após quatro semanas, mas contra casos graves permaneceu após seis semanas

  • Por Jovem Pan
  • 06/04/2022 16h11
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Denny Cesare/Código 19/Estadão Conteúdo - 21/03/2022 Enfermeira, com avental, máscara e touca, aplica a vacina no braço direito de um idoso de boné Brasil começou a aplicar quarta dose em idosos com mais de 80 anos, e alguns Estados nos que tem mais de 60 anos

A aplicação de uma quarta dose da vacina da Pfizer/BioNTech reduziu o número de infecções de idosos pela variante Ômicron da Covid-19, mas o efeito durou pouco tempo, apontou um estudo realizado em Israel e publicado no periódico científico New England Journal of Medicine nesta quarta, 6. A pesquisa foi feita entre janeiro e março de 2022 em 1,3 milhão de pessoas com 60 anos ou mais, período em que a Ômicron era a variante dominante, e apontou que, após quatro semanas, a proteção da dose extra contra infecções pela doença havia diminuído. Contudo, após seis semanas, a proteção contra casos graves não havia caído, e mais estudos seriam necessários para avaliar em prazos maiores.

No Brasil, o Ministério da Saúde já recomenda a aplicação da quarta dose em idosos com mais de 80 anos, para evitar casos graves da doença. Alguns Estados, como São Paulo, já aplicam a dose extra em quem tem mais de 60 anos. Outros países, como Chile, Israel, França, Cingapura e Coreia do Sul aprovaram a quarta dose desde fevereiro. Os Estados Unidos autorizaram uma segunda dose de reforço para pessoas com 50 anos ou mais em meio à disseminação da BA.2, subvariante da Ômicron que tem se tornado dominante em diversos países. Na Europa, ministros da saúde pediram a aplicação da quarta dose em maiores de 60 anos.

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