Estudo mostra que doença de Parkinson pode não começar no cérebro

Principal descoberta da pesquisa, publicada na Nature Neuroscience, é que aglomerados da proteína α-Syn podem se acumular no rim também

  • Por da Redação
  • 30/06/2025 14h35
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Pixabay Parkinson Apesar das implicações promissoras, os pesquisadores alertam para as limitações do estudo, que incluem um número reduzido de amostras de tecido humano

Uma nova pesquisa realizada pela Universidade de Wuhan, na China, divulgada na revista Nature Neuroscience, apresenta uma perspectiva inovadora sobre a origem da doença de Parkinson. De acordo com o estudo, a condição pode não se iniciar exclusivamente no cérebro, mas também nos rins. A investigação foca na proteína alfa-sinucleína (α-Syn), que, segundo os cientistas, pode se acumular nos rins e, posteriormente, migrar para o cérebro, contribuindo para o desenvolvimento da doença. Os experimentos realizados com camundongos revelaram que rins saudáveis são capazes de eliminar os aglomerados da proteína α-Syn.

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Em contrapartida, rins que apresentam problemas acumulam essas proteínas, que podem se espalhar para o cérebro, desencadeando potencialmente a doença de Parkinson. Essa descoberta sugere que os rins podem desempenhar um papel crucial na patologia da α-Syn. Apesar das implicações promissoras, os pesquisadores alertam para as limitações do estudo, que incluem um número reduzido de amostras de tecido humano. Isso indica que mais investigações são necessárias para validar os resultados obtidos e para aprofundar a compreensão sobre a relação entre os rins e a doença de Parkinson.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos

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