João Palhuca: A segurança privada é um complemento da segurança pública

Entre outros assuntos, o presidente do Sesvesp comenta o desempenho da polícia no sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói

  • 26/08/2019 17h01
João Palhuca, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp) João Palhuca, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp)

“A segurança privada é uma atividade que existe no mundo todo, porque a segurança pública não consegue atender às demandas específicas de cada cidadão”, resumiu João Palhuca, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp). Embora a segurança continue sendo um dos grandes problemas do país, o setor privado sofreu uma queda expressiva na contratação de profissionais com carteira assinada. Em contrapartida, subiu o número de vigilantes atuando na informalidade.

Entre os motivos apontados, estão a crise econômica e leis frágeis. “A maioria das empresas de segurança privada é clandestina”, observou. Para solucionar problemas do tipo, Palhuca considera essenciais a aprovação do Estatuto da Segurança Privada, em tramitação no Congresso, e da Lei Anticrime, proposta por Sérgio Moro, ministro da Justiça, que trará mais segurança jurídica.

Ao comentar o sequestro do  ônibus na Ponte Rio-Niterói na semana passada, Palhuca considerou correta a ação da polícia fluminense. “O criminoso foi neutralizado e os reféns soltos” resumiu. “Acredito que a PM tenha trabalhado em cima de um regulamento rigoroso”.

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