Roberto Kalil: O doutor em coração aprende a tratar da alma
Faz tempo que Roberto Kalil Filho, o “médico dos presidentes”, é uma das mais cintilantes estrelas da cardiologia brasileira. Faz só três anos que o doutor em coração resolveu incursionar pelas coisas da alma empunhando um saxofone. “Jamais gostei de música”, confessa. Ainda não é um apaixonado por partituras, mas já não sofre com as aulas quinzenais marcadas para domingo à noite.
O saxofonista aprendiz fundou há menos de dois meses a banda Incordes, formada por colegas e funcionários do Instituto do Coração, o Incor. A segunda apresentação oficial, que celebrou Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, foi abrilhantada por outra celebridade: Gilberto Gil, paciente e amigo de Kalil.
“O saxofone é uma terapia”, resume o médico, que passa mais de 14 horas por dia, de segunda a sexta-feira, entre o Incor, o Hospital Sírio Libanês e seu consultório particular, e costuma tirar férias de apenas cinco dias, duas vezes por ano. “Minha vida é a medicina. Talvez pague um preço alto por isso, não vi minhas filhas crescerem direito, mas é o que me deixa feliz”.
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