Políticos e setores da economia reagem às medidas de corte de gastos

Propostas apresentadas por Haddad inclui a isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil, com previsão de vigência apenas em 2026

  • Por Jovem Pan
  • 29/11/2024 08h09
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Jonas Pereira/Agência Senado Sede do Congresso à noite, iluminado de laranja O recente anúncio do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre novas medidas econômicas, gerou reações imediatas no Congresso Nacional

O recente anúncio do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre novas medidas econômicas, gerou reações imediatas no Congresso Nacional. As propostas apresentadas incluem um corte significativo de gastos e a isenção do Imposto de Renda para rendimentos de até R$ 5 mil, com previsão de vigência apenas em 2026. A reação dos deputados do centrão foi de surpresa, especialmente devido ao anúncio simultâneo das duas medidas, levantando preocupações sobre o potencial aumento da dívida do governo. A expectativa na Câmara dos Deputados era de que o governo priorizasse inicialmente o corte de gastos, adiando a discussão sobre a isenção para um momento mais oportuno.

No Palácio do Planalto, a percepção é de que o governo precisava agir rapidamente, especialmente diante do risco iminente de contingenciamento em áreas sociais sensíveis. A isenção do Imposto de Renda é considerada um gesto significativo para o social, mesmo que sua implementação esteja prevista para 2026. No entanto, o corte de gastos proposto pode afetar negativamente eleitores simpatizantes do governo, particularmente em setores sociais, o que preocupa ministros de pastas como Previdência Social e Desenvolvimento sustentável e obras estruturantes.

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Existe um receio de que essas medidas possam impactar negativamente a imagem do governo em uma possível reeleição em 2026. A resistência no Congresso para aprovar tanto a isenção quanto o corte de gastos será um desafio considerável para o governo. A principal questão que se coloca é se as medidas anunciadas serão suficientes para equilibrar as contas públicas sem comprometer áreas essenciais.

Publicado por Luisa Cardoso

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