Suas escolhas de investimento podem revelar sua idade: conheça os ativos preferidos de baby boomers e millennials
Cada geração tem uma forma própria de encarar seus investimentos, em grande parte influenciada pela transformação digital, pelas novas tecnologias e pelas criptomoedas
“Ok, boomer.” A frase tornou-se emblemática da comparação entre as gerações anteriores e as novas, e o contraste entre elas é bastante acentuado quando o assunto é o mundo dos investimentos, sobretudo pela forma como lidam com o dinheiro. Os baby boomers, nascidos entre 1946 e 1964, são mais tradicionais, enquanto os millennials, que nasceram entre os anos 80 e 2003, têm apostado em novas fontes de geração de riqueza, que gerem retornos de investimento maiores e mais rápidos, como as criptomoedas.
Segundo pesquisa da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), 57,6% dos boomers brasileiros não investem, e aqueles que o fazem optam pelo que consideram mais seguro. De acordo com a Universidade Federal de Juiz de Fora, é uma geração que valoriza a estabilidade financeira, o trabalho duro e tem uma aversão visceral às grandes mudanças. Por esta razão, preferem aplicar seu dinheiro em investimentos que, apesar de não produzirem grandes retornos, têm pouca probabilidade de ocasionar perdas. Seu campo de possibilidades geralmente inclui a poupança, títulos privados e planos de previdência.
Modo millennial de investir
Os millennials, por sua vez, chegaram à idade adulta com a crise financeira de 2008. E isto tem uma dupla implicação: por um lado, desconfiam do sistema tradicional e, por outro, desenvolveram um forte interesse por investimentos alternativos. Sua prioridade não é proteger seu capital, mas, sim, gerar lucros. A Visa destaca: “No Brasil, cerca de 30% da população é formada por millennials. Esses jovens, que vão guiar a economia brasileira em alguns anos, têm novos comportamentos de consumo, relacionados à mobilidade e ao mercado digital”.
Por isso, costumam ser entusiastas do mercado cripto. Entre os usuários de criptomoedas de todo o mundo, 45% são millennials e, no Brasil, eles só são superados pela geração Z em investimentos em criptoativos, de acordo com a Anbima. Os millennials representam atualmente 50% da força de trabalho no Brasil, onde as receitas do mercado de criptomoedas devem atingir US$ 531,0 milhões em 2023. Esse coquetel de condições favoráveis faz do Brasil um lugar onde os investimentos em criptomoedas podem crescer. Entretanto, os brasileiros não estão interessados em qualquer token, ou em entrar no mercado de criptomoedas por moda, senão que buscam investir de forma consciente.
Criptomoedas de última geração ganham impulso
Um estudo da Sherlock Communications afirma que 46% dos brasileiros demandam plataformas de criptomoedas seguras e confiáveis. Este segmento, que vem do “crash” de 2022, entende a necessidade de criptoativos regulamentados e transparentes, tendência que vem sendo percebida pelos criadores de criptomoedas. Como no caso da Unicoin, uma criptomoeda de última geração lastreada em ativos reais, auditada, regulamentada e que prevê o pagamento de dividendos. É possível, inclusive, negociar ativos com baixa rentabilidade e liquidez, como imóveis, para adquirir unicoins.
O modelo pode servir como ponte para oferecer aos boomers o melhor dos dois mundos: a estabilidade dos ativos tradicionais, com a liquidez, velocidade e descentralização da tecnologia blockchain que tanto agrada aos millennials brasileiros. Grandes players do mercado de criptomoedas, como a Binance, reconhecem o Brasil como um “crypto hub” com alto índice de adesão. Trata-se de um mercado onde operam importantes empresas e protocolos digitais como Coinbase, Bitget e Metamask, o que torna o investimento em criptomoedas e nas atividades a elas relacionadas uma oportunidade atraente para quem tem visão de futuro, independentemente da idade.
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