Superintendente admite dificuldades em evitar entrada de facas e celulares em presídios
Uma nova vistoria em presídio de Aparecida de Goiânia resultou na apreensão de 16 celulares, facas e barras de ferro. No início do ano, uma rebelião na Colônia Agrícola do Regime Semiaberto deixou nove mortos e catorze feridos.
As autoridades da segurança de Goiás estão cumprindo medidas propostas pela presidente do STF, a ministra Carmen Lúcia.
O diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Edson Costa, elaborou um plano de trabalho para sequência das vistorias, que é “sigiloso”, para surpreender os detentos sobre o “dia e hora em que serão realizadas tais atividades”.
“Todos que foram identificados e praticaram atos gravosos naquela rebelião já foram retirados daqui”, disse Costa. Ele afirma ainda que pediu a órgãos federais a transferência para unidades federais de segurança.
De acordo com o coronel Edson Costa, a operação desta sexta-feira reuniu 100 integrantes de estruturas da polícia de Goiás.
O Superintende de Segurança Penitenciária do estado, Jonathan Marques da Silva, admite as dificuldades para evitar a entrada de objetos nos presídios.
“Trabalhamos com uma estrutura deficiente, falha, de décadas, com fácil acesso da rua e arremesso de objetos da parte exterior para a interior. (Os objetos) estavam escondidos nas paredes, em cima dos tetos e outros lugares”.
O Superintende de Segurança Penitenciária de Goiás, Jonathan Marques da Silva, explica que todas as alas da Colônia Agrícola passaram por inspeção.
A ministra Carmen Lúcia esteve no estado na última segunda-feira e, por questões de segurança, não acompanhou uma vistoria ao presídio.
Com informações de Thiago Uberreich ao Jornal Jovem Pan:
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