Gabigol, do Flamengo, é suspenso por dois anos, sob acusação de fraude em exame antidoping

Punição começou a ser contada a partir da data da coleta, no ano passado, e termina em 8 de abril de 2025. Clube e jogador podem recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS)

  • Por Heverton Nascimento
  • 25/03/2024 18h04 - Atualizado em 25/03/2024 18h15
CLEVER FELIX/LDG NEWS/ESTADÃO CONTEÚDO Jogador Gabigol, do Flamengo Gabigol foi acusado por infração ao artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem: "fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle"

O jogador Gabigol foi suspenso por dois anos por fraude do exame antidoping, em decisão proferida nesta segunda-feira, 25, pela Justiça Desportiva Antidopagem. A pena começou a valer a partir de 8 de abril de 2023, quando foi realizada a coleta de exames no Centro de Treinamento do clube. Portanto, ele está impedido de jogar até abril de 2025, mas deve recorrer. Gabigol foi acusado por infração ao artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem, que se refere a “fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle”. O código prevê suspensão de até quatro anos em caso de condenação. A defesa contou com o testemunho de L.C.Cameron, bioquímico, que foi chamado para discutir métodos e técnicas de detecção de exame antidoping. Foi questionado pelos advogados que representam Gabriel, pela Procuradoria do tribunal e pelos auditores. No depoimento, Cameron informou que, principalmente do ponto de vista do resultado da colheta, não haveria transgressão. O julgamento, que teve início na semana passada, foi concluído nesta segunda-feira. A sessão durou duas horas e o placar foi de 5 a 4 pela punição do atacante.

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Com dois anos de gancho – em punição que poderia chegar a quatro anos -, Gabigol pode jogar em abril de 2025 – ou seja, não em abril de 2026, o que aconteceria em caso da punição a partir desta segunda-feira – por questão técnica prevista no Código Brasileiro Antidopagem. O jogador foi representado pela equipe do advogado Bichara Neto, que defendeu Paolo Guerrero na suspensão por doping nos tribunais da Fifa em 2017. O vice-presidente geral e jurídico do clube, Rodrigo Dunshee, também participou da sessão em defesa do jogador. Jogador e clube podem recorrer à Corte Arbitral do Esporte, na Suíça, um tribunal da Fifa.

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