Presidente do Fed diz que dados da inflação nos EUA são ‘bem-vindos’, mas prega cautela antes de cortar os juros

Jerome Powell destacou que autoridade monetário não descarta a possibilidade de ter que voltar a subir taxa básica, mas explicou que esse não é o cenário-base

  • Por da Redação
  • 12/06/2024 18h46 - Atualizado em 12/06/2024 18h47
Kevin Dietsch/Getty Images/AFP O presidente do Federal Reserve Bank, Jerome Powell, anuncia que as taxas de juros permanecerão inalteradas durante uma entrevista coletiva O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, concede entrevista coletiva para falar sobre a taxa de juros americana

O presidente do Federal Reserve, o banco central norte-americano, Jerome Powell, reiterou nesta quarta-feira (12) que a autoridade monetária ainda espera obter mais confiança de que a inflação nos Estados Unidos caminha à meta antes de decidir cortar juros. Durante coletiva de imprensa, o banqueiro central reforçou que, se a inflação seguir forte, o Fed está preparado para manter juros com o objetivo de contê-la. Powell repetiu que as pressões inflacionárias diminuíram ao mesmo tempo em que a economia permanece resiliente nos EUA. Além disso, destacou que a autoridade monetária não descarta a possibilidade de ter que voltar a subir juros, mas explicou que esse não é o cenário-base dos dirigentes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Powell afirmou que os dados de inflação divulgados nos Estados Unidos são “bem-vindos”, mas ponderou que a autoridade monetária ainda precisa ver mais indicadores favoráveis para decidir que é o momento adequado para cortar juros.

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Jerome Powell também comentou as projeções indicadas no gráfico de pontos, divulgado junto com a decisão de política monetária. Segundo ele, o instrumento não pode ser encarado como um “plano” ou uma “decisão antecipada”. O presidente do Federal Reserve admitiu que o ritmo de geração de empregos nos Estados Unidos, indicado pelo relatório payroll de maio, veio excessivamente elevado. Para ele, o quadro geral de mercado de trabalho ainda é forte, mas há sinais de desaceleração.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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