Secretário de Estado dos Estados Unidos condena morte de ativista durante protesto na Cisjordânia

Exército israelense reconheceu que suas forças podem ter disparado ‘involuntariamente’, resultando na morte da ativista de forma ‘indireta’

  • Por da Redação
  • 10/09/2024 14h26
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Juan Ignácio Roncoroni/EFE O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, fala durante entrevista coletiva conjunta com sua contraparte argentina, Diana Mondino Ele afirmou que irá pressionar Israel a implementar "mudanças fundamentais" em suas operações na região ocupada

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, classificou como “injustificável” a morte da ativista turco-americana Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, durante um protesto na Cisjordânia. Ele afirmou que irá pressionar Israel a implementar “mudanças fundamentais” em suas operações na região ocupada. Eygi foi atingida por um tiro na cabeça enquanto se manifestava contra os assentamentos judaicos em Beita, nas proximidades de Nablus. O Exército israelense reconheceu que suas forças podem ter disparado “involuntariamente”, resultando na morte da ativista de forma “indireta”.

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Blinken enfatizou que “ninguém deveria ser baleado e morto por participar de um protesto”, ressaltando a necessidade de que as forças de segurança israelenses revisem suas regras de engajamento. O Escritório de Direitos Humanos da ONU confirmou que Eygi foi morta com um “tiro na cabeça”, informação corroborada por testemunhas e autoridades locais que estavam presentes no local.

Além disso, Blinken destacou que Eygi é a segunda cidadã americana a perder a vida em confrontos com as forças de segurança israelenses, o que ele considera “inaceitável”. O Departamento de Estado dos EUA exigiu uma investigação rápida e transparente sobre as circunstâncias que levaram à morte da ativista. O incidente ocorreu próximo ao posto avançado de Evyatar, que foi legalizado retroativamente pelo governo de Israel.

A política de colonização dos territórios palestinos ocupados por Israel é amplamente considerada ilegal segundo a legislação internacional. Os Estados Unidos, que são os principais aliados de Israel, têm buscado um cessar-fogo na guerra em Gaza, que tem exacerbado a violência na Cisjordânia. A situação continua a gerar preocupações sobre os direitos humanos e a segurança na região.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller

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