Canoas apresenta cenário de lama, lixo e mau cheiro após água da enchente baixar

Mesmo com a instalação de equipamentos de bombeamento, muitas áreas continuam com água represada, dificultando o retorno dos moradores às suas residências

  • Por Jovem Pan
  • 21/05/2024 16h49
MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEÚDO ponto de alagamento no bairro Matias Velho, na cidade de Canoas Ponto de alagamento no bairro Matias Velho, na cidade de Canoas

Em Canoas, cidade localizada no Rio Grande do Sul, a população enfrenta um cenário desafiador após as enchentes que devastaram a região. Mesmo com a instalação de equipamentos de bombeamento para facilitar a remoção da água, muitas áreas continuam com água represada, dificultando o retorno dos moradores às suas residências. A situação é crítica, com quintais e interiores de imóveis ainda inundados, o que torna os esforços de limpeza extremamente complicados. A enchente não poupou nem a área industrial de Canoas, afetando severamente diversos estabelecimentos. Funcionários se esforçam para limpar e tentar recuperar o que restou dos estoques, muitos dos quais foram perdidos devido à inundação. A cidade agora se depara com o desafio de lidar com o acúmulo de lixo e lama nas ruas, além de um persistente mau cheiro.

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A situação é agravada pela falta de água potável, o que dificulta ainda mais os esforços de limpeza em áreas comerciais e residenciais. Os danos causados pela enchente vão além dos prejuízos materiais, afetando profundamente a infraestrutura da cidade. Veículos foram danificados após serem submersos e, curiosamente, usados como “pistas” por embarcações improvisadas, como jet skis e barcos, que navegavam pelas ruas alagadas. A gravidade da situação é sublinhada pelo balanço atualizado da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, que reportou um total de 161 mortes e mais de 800 pessoas feridas.

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