Suspeito de matar torcedor do Palmeiras em São José do Rio Preto se entrega à polícia

Testemunhas informaram que a vítima e o autor discutiram depois da final de Mundial de Clubes entre Palmeiras e Chelsea

  • Por Jovem Pan
  • 14/02/2022 10h47 - Atualizado em 14/02/2022 11h25
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Reprodução/Facebook/Celso Wanzo Foto de Celso Wanzo, morto após levar um soco e cair desacordado em São José do Rio Preto Celso Wanzo, de 58 anos, era torcedor do Palmeiras e caiu desacordado após levar um soco

Um torcedor do Palmeiras morreu após levar um soco e cair desacordado na noite de sábado, 12, em um condomínio em Jardim Pinheiros, São José do Rio Preto. O advogado Celso Wanzo, de 58 anos, foi agredido depois da derrota do clube paulista para o Chelsea, por 2 a 1, na final do Mundial de Clubes. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, testemunhas ouvidas informaram que a vítima e o autor discutiram após uma partida de futebol e entraram em luta corporal. Um amigo de Celso narrou que assistiu ao jogo de futebol no apartamento da vítima. Após o jogo, permaneceram na sacada do apartamento, que fica no quinto andar; por volta das 18h, o autuado Emerson Ricardo Fiamenghi, de 44 anos, síndico do condomínio, chegou no prédio e ao vê-los na sacada, parou o carro, começou a buzinar, desceu do veículo, começou a provocar Celso e insistir para ele descer. Quando desceu, Emerson desferiu um soco que atingiu o queixo de Celso, que caiu de costa, desacordado.

O advogado foi levado ao Hospital da Base, mas não resistiu aos ferimentos. O autor da agressão foi preso em flagrante pela Polícia Civil. De acordo com a 1ª Central de Flagrantes e Atendimentos, como a vítima ainda estava viva no momento da prisão, a ocorrência foi registrada como lesão corporal pelo delegado do caso, que estipulou uma fiança de R$ 5 mil, paga por Emerson. Com isso, o suspeito foi solto para responder em liberdade. Durante audiência de custódia no domingo, 13, após a constatação da morte do torcedor, a Justiça determinou a prisão preventiva do suspeito. “A maneira como os fatos se deram revelam a periculosidade do autuado, que provocou a vítima por motivo de somenos importância, o ofendendo gratuitamente, estando a vítima na sacada de sua casa sem qualquer provocação ao acusado”, decidiu a juíza do plantão judiciário, Gláucia Véspoli dos Santos Ramos de Oliveira.

Após o requerimento de prisão preventiva, Emerson se entregou voluntariamente à polícia. Ele estava acompanhando de seu advogado, informou a Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (DEINTER 5). Nesta segunda-feira, 14, será realizada mais uma audiência de custódia do suspeito. Caso a Justiça decida pela manutenção da prisão, Emerson será transferido para uma penitência ou centro de detenção. O caso foi registrado pela CPJ de São José do Rio Preto e encaminhado ao 5º DP, que apura todas as circunstâncias relacionadas aos fatos. O velório de Celso Wanzo aconteceu na manhã desta segunda-feira no cemitério Jardim da Paz. A reportagem da Jovem Pan tenta localizar a defesa de Emerson.

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