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A crise dos casais na pandemia: desculpas para sair de casa e pular a cerca são cada vez mais inacreditáveis

Número de traições conjugais aumenta cada vez mais na pandemia. Sabem como é… Aquela carência afetiva, desejo de pular a cerca, vontade de dar uma voltinha e coisas afins, tudo isso pode representar traição, de acordo com o Conselho de Detetives Particulares de São Paulo. A pandemia já acabou com muitos casamentos. A convivência sob o mesmo teto, dia e noite, noite dia, levou um grande número de casais à separação. Aquilo que se chamava amor desapareceu de repente. Pessoas vivendo na mesma casa, o tempo todo, chegaram ao ponto de não trocar uma palavra. Mas a pandemia provocou uma outra crise entre os casais. Cada um com seu celular, conhecendo pessoas, trocando nudes, fazendo juras de amor. E, o que era uma traição virtual, em centenas de casos passou a ser física, com encontros marcados e desculpas cada vez mais inacreditáveis. 

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Não é à toa que maridos e esposas têm recorrido a detetives para pegar o infiel em flagrante. O aumento de pedidos de investigação neste ano aumentou 200% em relação a 2020, quando o problema começou. Os detetives afirmam que, no confinamento, os casais passaram a usar o celular por longo tempo, o que faz aumentar a desconfiança de traição. Quando não é possível comprovar as suspeitas, recorrem aos detetives ou às várias agências de investigação. Para explicar o longo tempo no celular, o marido ou a esposa diz que isso se deve a várias reuniões com o chefe. O passo a seguir é a invenção de uma “reunião presencial”, que, na verdade, representa o encontro para o adultério. Os próprios detetives afirmam que a traição poderia se comprovar examinando o celular do companheiro ou companheira. Mas não podem fazer isso por configurar um crime. O melhor é observar o comportamento do suspeito e informar ao detetive o dia e a hora da “reunião presencial”. Não demora muito para chegar o relatório com endereços, horários, local do encontro e até fotografias.

O adultério deixou de ser considerado crime no Brasil em 2005, mas fica a mancha moral que a sociedade não aceita. O site de traição Ashley Madison registra que quem trai mais é a mulher. Enquanto o marido fica em casa, a esposa sai para alguma “reunião presencial”, mas vai ao encontro do namorado extraconjugal. A medida é 2,2 mulheres para cada homem que trai. Em 2020, no Brasil, o site registrou uma média de 140 mil novas contas por mês, ficando atrás somente dos Estados Unidos no ranking de 21 países. Dá uma média de 5 mil registros por dia. No que diz respeito ao homem, quando ele inventa de ir até o posto de gasolina, por exemplo, nada mais é do que se encontrar por alguns minutos com a namorada para um amasso completo. Mas só dura alguns minutos. Tem de esquecer aquelas três ou quatro horas juntinhos com todo o amor para dar. As saidinhas são constantes. Às vezes saem os dois, cada um para um lugar diferente.

A pandemia tem dessas coisas. Muitos se queixam de solidão, de necessidade de sair para a rua e, principalmente, de encontrar a namorada ou namorado para alguns minutos de um amor rápido. A pandemia trouxe, também, o sexo virtual. Basta apenas o celular. E, na telinha, os amantes se mostram inteiros por alguns minutos, com o cuidado de não gritar na hora H. Tem que ser tudo em silêncio. Estudo realizado pelo IBGE revela um aumento de 161% no número de divórcios nos últimos 10 anos. A maior parte vem ocorrendo na pandemia, devido às escapadas do homem e da mulher. A escapadinha online tornou-se comum entre os casais que atravessam a pandemia desgastando a relação quase que completamente. O site Ashley Madison já conta com mais de 1 milhão de usuários, que sempre dão sua pulada de cerca. O próprio site informa que o povo brasileiro tem forte tendência ao prazer, ao sexo e à diversão. A ordem é andar com a antena ligada. Os encontros extraconjugais aumentam cada vez mais na pandemia. Ir ao supermercado à noite, por exemplo, pode significar quatro ou cinco minutos de sexo no estacionamento. Por isso que o amor é lindo.

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