Após massacres, Quênia recomenda não assistir à Copa em locais públicos

  • Por Agencia EFE
  • 20/06/2014 12h54
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Nairóbi, 20 jun (EFE).- O governo do Quênia pediu a seus cidadãos que assistam aos jogos da Copa do Mundo em casa e não em locais públicos, como bares e restaurantes, para se protegerem de possíveis atos violentos.

Em comunicado publicado nesta sexta-feira, cinco dias após dois ataques que mataram 60 pessoas na região litorânea de Lamu, o Ministério do Interior do país pede “encarecidamente” aos quenianos que “vejam os jogos da comodidade de suas casas” e não “em lugares cheios de gente e sem proteção”.

“O governo reforçou a segurança em todo o país, e os proprietários de bares e restaurantes foram avisados para que reforcem a segurança”, acrescenta o escrito.

Essas medidas “garantirão que os clientes estejam a salvo dos criminosos que pretendem aproveitar a Copa do Mundo para realizar atos de violência”, afirma o Ministério.

No domingo à noite, um grupo de homens armados entrou na cidade de Mpeketoni – próxima à turística Lamu – e matou 49 pessoas. O ataque aconteceu quando as cafeterias e os bares estavam lotados de.

No dia seguinte houve um novo ataque que deixou dez vítimas mortas em Poromoko, situada na mesma região.

Ambos os atentados foram reivindicados pelo grupo terrorista somali Al Shabab, mas o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, os atribuiu a disputas políticas internas. EFE

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