Assessor nega ter recebido dinheiro da OAS para campanha na Guatemala

  • Por Agencia EFE
  • 17/12/2014 02h27

Cidade do México, 16 dez (EFE).- O estrategista eleitoral Antonio Solá negou nesta terça-feira que recebeu dinheiro da empreiteira brasileira OAS para financiar a campanha do pré-candidato presidencial do Partido Patriota (PP) da Guatemala, Alejandro Sinibaldi.

O jornal “Valor Econômico” divulgou que, de acordo com documentos encontrados nos escritórios da OAS, a empresa doou US$ 1 milhão para a campanha de Sinibaldi através do publicitário Solá, que foi transferido em cotas de US$ 50 mil.

Segundo a informação, os documentos com anotações do presidente de OAS, José Aldemario Pinheiro Filho, foram apreendidos pela Operação Lava-Jato da Polícia Federal, que investiga a corrupção na Petrobras.

Solá negou hoje as revelações do “Valor Econômico” através de um comunicado datado no México e divulgado no Twitter, no qual afirmou que não tem qualquer ligação com Sinibaldi e qualquer envolvimento nas transferências de dinheiro.

O publicitário, que trabalhou como assessor de imagem em campanhas presidenciais em Espanha, México, Guatemala e Argentina, negou ser “assessor da campanha do candidato do Partido Patriota às próximas eleições presidenciais da Guatemala em 2015, Alejandro Sinibaldi”.

Solá, que qualificou as informações de “graves conjeturas” sobre um “papel manuscrito”, especificou que não “recebeu nenhum centavo por parte da empresa construtora OAS Ltda”.

Além disso, considerou que “não é lícito fazer interpretações sobre fatos não comprovados, ainda mais quando são acusações extremamente graves sobre atividades que podem ser constitutivas de delito”.

A imprensa construiu e divulgou “seu próprio relato interpretativo que envolve a minha pessoa, violando meu legítimo direito a honra e a própria imagem”, disse.

Finalmente, afirmou que tomará “todas e cada uma das ações legais” cabíveis.

As declarações de Solá coincidem com outras do candidato guatemalteco Sinibaldi, que garantiu “nunca” ter recebido doações de empresas brasileiras para sua campanha política nas eleições de 2015. EFE

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