Ataque de rebeldes no norte da Síria deixa pelo menos 34 mortos

  • Por Agencia EFE
  • 07/01/2014 09h40
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Beirute, 7 jan (EFE).- Pelo menos 34 membros do Estado Islâmico do Iraque e da Síria, ligado à Al Qaeda, foram executados nos últimos dias por combatentes de outras brigadas rebeldes na zona de Jabal Zwiyah, na província de Idlib, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A organização, que cita fontes médicas e humanitárias, afirmou que a maioria dos extremistas mortos são de nacionalidade estrangeira, sem dar mais detalhes.

Desde sexta-feira, pioraram os choques no norte da Síria entre o Estado Islâmico e outros grupos insurgentes.

Nas últimas horas, foram registrados enfrentamentos nas localidades de Tel Abiad e Al Raqqa, capital da província homônima, onde houve um número indeterminado de baixas em ambos os bandos.

Em Al Raqqa, os combates, nos quais foram usadas armas pesadas, se concentraram nos arredores do edifício do Governo provincial, onde o Estado Islâmico tinha instalado sua sede central na zona, bastião dos jihadistas.

Nesta cidade, os radicais enfrentam membros de outras facções islamitas, entre as quais se encontra a Frente al Nusra, também leal à Al Qaeda.

Enquanto isso, em Tel Abiad, o Estado Islâmico enfrentam desde o amanhecer milicianos curdos nos arredores desta população, onde os rebeldes conseguiram libertar 12 curdos que tinham sido sequestrados pelos extremistas.

Ontem, o porta-voz do Exército Livre Sírio (ELS), coronel Qasem Saadedin, disse à Agência Efe pela internet que a ofensiva contra os jihadistas vinha acontecendo há tempos e que os choques iniciados na sexta-feira passada não surgiram de forma espontânea.

“O Estado Islâmico trespassou todas as linhas vermelhas torturando, violando e seqüestrando o povo sírio”, explicou o porta-voz insurgente.

Saadedin afirmou que a operação é realizada em cooperação com a Frente Islâmica, a maior aliança islamita rebelde na Síria, e que seu objetivo é expulsar ao Estado Islâmico do território sírio. EFE

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