Saiba a diferença entre medo e angústia e qual a melhor forma de enfrentar o sofrimento
Sintomas como desânimo, preocupação, insônia, sonhos estranhos, alterações no humor, episódios de choro ou preocupações são normais quando passamos por momentos difíceis
O medo é um sintoma objetivo e necessário para adotarmos medidas de proteção à nossa vida ou para nos prepararmos para enfrentar as obrigações e adversidades cotidianas. A angústia, por sua vez, é subjetiva, uma forma de sofrimento particular. Sintomas como desânimo, preocupação, insônia, sonhos estranhos, alterações no humor, episódios de choro ou preocupações são normais quando passamos por momentos difíceis na nossa vida pessoal ou quando vivemos tempos de crise econômica, sanitária ou politica.
A angústia é necessária para que as pessoas criem estratégias de enfrentamento para transpor seu sofrimento ou condição. Infelizmente, dados recentes apontam que as pessoas têm se sentido mais angustiadas, ansiosas e tristes, porém adotam para o enfrentamento o aumento do uso do álcool, o consumo exagerado de alimentos ou um uso excessivo de telas como forma de “sedação” para o desconforto.
Nossas angústias precisam ser escutadas para sentirmos, entendermos e concluirmos quais mudanças devemos promover na trajetória das nossas vidas. No entanto, quando este sofrimento fica persistente, transtornos de ansiedade ou depressão podem ter se instalado. Nesses casos, é preciso redobrar o cuidado com a mente e com o corpo, evitar o uso de substâncias psicoativas, dormir mais cedo, fazer exercícios, ficar mais próximo das pessoas que amamos, trabalhar com parcimônia e procurar a ajuda de um psiquiatra.
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