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PSB não embarca na canoa de Ciro

Segundo Ciro, ter na história da redemocratização dois presidentes cassados faz com que o País não aguente tanta instabilidade

Era óbvio que o PSB não embarcaria na canoa de Ciro Gomes. Nesta altura, 48 minutos do segundo tempo, era óbvio que partido nenhum o faria.

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Por que? Para que? O ouvinte avalie… Ciro caiu na armadilha do canto da sereia do tal blocão, afastou-se da esquerda, lugar em que tinha as melhores entre suas pequenas chances, e então foi rejeitado pelo tal centrão, que afinal fechou com Geraldo Alckmin.

Ciro errou – e seu erro o levou a uma derrota. Ninguém pode ser percebido como rejeitado no momento decisivo da formação de alianças. Ciro foi. Ciro já era.

Como agora imaginar que o PSB embarcaria, sozinho, em uma canoa furada e desprezada, ademais de sujeito que trabalhou por se desgarrar da esquerda? Nunca. Vai disputar sozinho, enfraquecido de partida, e ainda a esperar a definição daquele que será seu adversário direto por vaga no segundo turno e que certamente lhe tirará votos quando escolhido: o candidato de Lula. Já era.

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