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Se Meirelles não é candidato do Governo, é o quê?

Meirelles avaliou que o crescimento da economia brasileira é vigoroso, mas não transparece devido à profunda recessão que o País viveu nos últimos anos

Todo o governo tem o direito de achar que deixará um legado e de apresentar, em ano eleitoral, candidatos que o defendam. É o caso de Henrique Meirelles. Ele é o representante da gestão de Michel Temer.

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Isso não deveria ser ruim, certamente não motivo de vergonha. Afinal, na área sob seu comando, a econômica, o governo teve os melhores resultados – resumidos no seguinte conjunto: o Brasil afinal saiu da maior recessão de sua história, baixou os juros e domou a inflação, além de ter feito a fundamental reforma trabalhista e estabelecido o teto de gastos.

Se não para defender isso, das poucas virtudes da administração de Temer, por que o MDB lançaria candidato?

Meirelles, no entanto, diz que não é candidato do governo. Não quer ser intoxicado pela impopularidade de Temer. Vai, então, apresentar o que como credencial política? Os anos em que serviu ao lulismo? Será que ajuda? Ou apresentará suas credenciais de banqueiro e lembrará o período em que trabalhou para Joesley Batista?

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