Casa Branca se ilumina com o arco-íris após legalização do casamento gay
Washington, 26 jun (EFE).- A fachada da Casa Branca foi iluminada nesta sexta-feira com as cores do arco-íris para celebrar a histórica decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que legaliza o casamento homossexual em todos os 50 estados do país.
Cerca de uma centena de pessoas se reuniram na Avenida Pensilvânia, em Washington, para contemplar e fotografar a iluminação, o ponto final de um dia que se transformou em uma grande festa em todos os Estados Unidos.
Pouco antes, a Casa Branca tinha colocado uma imagem da mansão presidencial colorida com o arco-íris em seu perfil oficial no Facebook.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comemorou hoje a decisão do Supremo como “uma vitória” para o país.
“Frequentemente, o progresso chega pouco a pouco, às vezes, damos dois passos à frente, às vezes, damos um passo atrás, empurrado pelo esforço persistente de dedicados cidadãos. Mas, às vezes, há dias como este, quando esse esforço lento e sustentado é recompensado com a justiça que incide como um raio”, disse Obama após saber da decisão da Suprema Corte.
A luta pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo, considerada por muitas vozes nos Estados Unidos como o maior movimento contemporâneo de direitos civis, chegou hoje a sua estação final: a Suprema Corte, que considerou estas uniões como um “direito” em todo o país.
Até agora, o casamento gay era legal em 37 estados e no Distrito de Columbia – onde fica a capital, Washington – e estava proibido explicitamente em 13.
A decisão da Suprema Corte é a mais importante sobre o direito ao casamento desde que a proibição das uniões de pessoas de diferentes raças foi derrubada em 1967.
Forçado pelas declarações favoráveis ao casamento entre pessoas do mesmo sexo feitas por seu vice-presidente, Joseph Biden, no dia 6 de maio9 de 2012, Obama disse, finalmente, em uma entrevista três dias depois: “Concluí que para mim é importante afirmar que acredito que os casais do mesmo sexo deveriam poder se casar”.
Aquela ocasião foi a primeira em que um presidente dos Estados Unidos se posicionava em favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, um fato do qual a maioria da população americana era contrária há cerca de cinco anos. EFE
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