Cerca de 11 mil pessoas são evacuadas no México devido ao furacão Odile

  • Por Agencia EFE
  • 17/09/2014 01h59

Cidade do México, 15 set (EFE).- Aproximadamente 11 mil pessoas foram transferidas para abrigos no noroeste do México devido à passagem do furacão Odile e uma nova ameaça se apresenta com a formação de um novo ciclone nas próximas horas em frente ao litoral sudoeste do país, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.

O coordenador do Sistema Nacional de Defesa Civil, Luis Felipe Puente, afirmou em entrevista coletiva que foram instalados 164 abrigos e que 30 hotéis se transformaram em refúgio para turistas no estado de Baixa Califórnia do Sul.

O Odile chegou nesta segunda-feira como furacão de categoria 3 da escala Saffir-Simpson nas regiões turísticas da Baixa Califórnia do Sul, causando graves danos à infraestrutura urbana, inundando grandes áreas e deixando milhares de turistas ilhados e centenas de desabrigados, mas sem vítimas fatais até agora.

Estima-se que, além das 11 mil pessoas que tiveram que deixar suas casas, mais de 200 mil estão sem eletricidade em todo o estado.

O furacão, que no domingo alcançou a categoria 4 de um total de 5, perdeu força gradualmente até a categoria 1 durante sua trajetória ao longo da Península da Baixa Califórnia, mas o alerta máximo continua vigente na região devido à força de seus ventos e chuvas.

O Serviço Meteorológico Nacional (SMN) informou em seu boletim das 16h15 locais (18h15 de Brasília) que o fenômeno está a 70 quilômetros ao sudeste de Loreto (Baixa Califórnia do Sul) e desenvolve ventos sustentados de 130 km/h e sequências de até 155, se deslocando ao nordeste a 20 quilômetros por hora.

Na mesma entrevista coletiva, o titular da Comissão Nacional de Água, David Korenfeld, afirmou que “uma zona de instabilidade” localizada a 800 quilômetros ao sul-sudoeste de Acapulco, no estado de Guerrero, aumentou em 60% sua probabilidade de se transformar em tempestade tropical em 48 horas e em 80% em cinco dias.

“Em poucas horas haverá outro ciclone tropical na costa do Pacífico, com trajetórias similares que podem seguir paralelamente ao litoral ou tocar o território nacional”, declarou. EFE

msc/rpr

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