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Denise: Amizade não assegura vantagens na política internacional

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Jair Bolsonaro

O fato dos Estados Unidos endossarem primeiro a entrada de Romênia e Argentina na OCDE na prática não prejudica muito a economia brasileira.

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Na verdade, apenas adia o projeto que já levaria muito tempo. Os dois países podem ter tido preferência porque já fizeram muitas reformas exigidas independente da situação econômica atual, como a grave crise que a Argentina está enfrentando e a possível derrota de Macri na eleições.

Os dois países estavam na frente, mas é bom lembrar que o apoio dos EUA não garante a aceitação.

Para o Brasil fica uma certa frustração pela expectativa que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Ernesto Araújo criaram em torno do tema pela proximidade com o presidente Donald Trump, como gostam de ressaltar.

Proximidade colocada até na justificativa para a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada em Washington.

Essa situação toda deixa claro que não é amizade que vai assegurar vantagens. A política internacional exige muito mais do que isso. São relações diplomáticas entre países, não entre quem estão no Governo, que vão estabelecer relações mais produtivas do ponto de vista econômico. Governos mudam.

O Brasil tem de cuidar é de fortalecer a economia executando reformas e ajustes que assegurem credibilidade e condições para participar de organizações internacionais por mérito, não favores.

Mesmo que conte com apoio dos EUA, ainda há muito a fazer.

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