As finanças do governo estão em uma situação muito complicada. O governo vem cortando verbas de diversas áreas para conseguir cumprir o teto de gastos, que não permite a ampliação das despsesas além da inflação do ano anterior.
Como o governo não está contando com reforço de arrecadação, já que a economia está crescendo menos do que o previsto, não conseguiu avançar com a reforma da Previdência e, mesmo que avance, o resultado efetivo vai ser a longo prazo, se trabalha com 10 anos, se vê a necessidade mesmo de corte de gastos. Toda essa discussão que houve na área das universidades, na verdade, há sim a necessidade de corte de gastos na educação.
O governo tem chegado no limite na área da saúde, já tem cortado outros programas como Minha Casa Minha Vida, tem tapado buraco para garantir a operacionalidade — até para não prejudicar mais a atividade econômica, mas é a limitação imposta pelo teto que vem vinculada à necessidade da reforma da Previdência. Isso ocorre desde o governo do ex-presidente Michel Temer só que ele não conseguiu avançar com a agenda, a reforma naõ saiu, ficou só o teto de gastos e o governo agora tem que se virar para conseguir cumprir essa determinação legal.