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Denise: Diminuição do desemprego é positiva, mas taxa ainda é elevada

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O IBGE divulgou a Pnad Contínua referente do trimestre acumulado até agosto. A taxa ficou em 11,8%. No trimestre encerrado em maio, ela estava em 12,3%. Portanto, tivemos uma queda importante no desemprego no país.

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Tivemos queda também no mesmo período do ano passado, quando a taxa estava em 12,1% – e depois tivemos elevação dessa taxa de novo.

Houve redução de subutilização da mão de obra no país, que está em 24,3% – nível muito alto, que inclui não apenas desempregados mas também quem faz “bico” ou está na informalidade. A queda foi de 0,7% sobre o trimestre anterior, mas representa 27,8 milhões de pessoas. O desalento também caiu um pouco, para 4,7 milhões de pessoas.

A carteira assinada é considerada quase estabilidade, por isso quando saem os dados do Caged a gente faz uma avaliação positiva. Vem em recuperação há cinco meses consecutivos, mas é muito pouco no universo dos desempregados.

Tivemos trabalho por conta própria, de novo, um recorde com 24,3 milhões de brasileiros. Trabalhadores sem carteira assinada são 11,8 milhões. Nos dois casos temos recorde da série histórica do IBGE.

O mercado de trabalho vem em recuperação com uma redução importante dos desocupados, mas principalmente pela informalidade.

Quando falamos em conta própria, não é apenas empreendedorismo. É muita gente que está trabalhando, exercendo alguma atividade porque não consegue uma contratação formal.

Temos essa recuperação, uma indicação muito positiva, que mostra que há uma demanda maior por trabalhadores. O que se espera é que haja uma recuperação efetiva do emprego formal no país.

A taxa ainda é bastante elevada porque representa 12,6 milhões de desempregados no país.

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