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Denise: Taxa de desocupação permanece estável, mas desigual e com muita informalidade

desemprego

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (19), o resultado da Pnad Contínua Trimestral. Os números apontaram uma taxa de desocupação de 11,8%, praticamente a mesma registrada no trimestre imediatamente anterior (12%), apresentando estabilidade.

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A composição, no entanto, continua apresentando o mesmo problema: o alto nível de informalidade no país e de trabalhadores por conta própria. Dentro dessa taxa de 11,8%, o desalento (pessoas que desistiram de procurar emprego) atinge 4,2% da população – até caiu, melhorando um pouco, já que ficou durante um longo período na faixa de 4,9%. Enquanto isso, o trabalhador sem carteira assinada atingiu a média de 26,4%, por conta própria 26% e a subutilização ficou em 24%.

Os dados mostram, portanto, um aumento nessa informalidade, além de um desequilíbrio regional: o desemprego recuou 0,8% em São Paulo, mas aumentou 1,5% em Rondônia. Nos demais Estados pesquisados, o índice ficou estável. A desocupação, chegou a 16,8% na Bahia, número muito acima da média de 11,8%. No Maranhão, há 41,6% de subutilização da mão de obra.

Outro exemplo da desigualdade é a situação das mulheres, que registram maior taxa de desocupação em todas as regiões pesquisadas. Dessa taxa de 11,8%, o desemprego é de 10% para os homens e 13,9% para as mulheres.

Desequilíbrio

O retrato da Pnad, portanto, mostra um imenso desequilíbrio. As regiões mais pobres vem registrando uma informalidade muito maior – no Amapá, há o maior percentual de trabalhadores por conta própria, e não é uma região em que o empreendedorismo é muito forte naquela concepção de pessoas que tem vocação para abrir uma empresa, que tem vontade de trabalhar por conta própria. É falta de opção mesmo no mercado de trabalho.

Então há uma melhora pontual, a taxa caiu bastante se compararmos com a situação que tínhamos no começo deste ano, mas ainda está devendo um desempenho efetivamente melhor em todas as regiões, principalmente uma oferta maior de emprego formal, com carteira assinada.

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