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Dilma recebe empresários no Planalto e inaugura nova forma de guardar luto

Dilma recebe Eduardo Campos no Palácio do Planalto para construção de barragem em 2011

Ontem, a presidente Dilma Rousseff recebeu doadores de campanha no palácio do planalto em audiência. Ela havia anunciado que paralisaria a campanha por três dias após a morte de Eduardo Campos.

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Sempre há uma explicação nesses casos. Ao receber os empresários, a explicação foi que o assunto tratado era um tema relacionado a investimento das empresas no país, algo do interesse do Brasil.

Ela encontrou tempo para receber Joesley Batista, que é presidente do conselho de administração do Grupo JBS, dono da marca Friboi. E também encontrou tempo para falar com Lázaro Brandão e Luiz Carlos Trabuco, que são os dirigentes do banco Bradesco.

O que esses grupos têm em comum? Muito simples, são enormes doadores de campanha durante processos eleitorais. Em 2014, a JBS Friboi fez doações totais de mais de 50 milhões de reais para partidos políticos brasileiros, sendo que 5 milhões de reais exclusivamente para Dilma fazer camapanha eleitoral.

O Bradesco ainda não fez doacões para políticos este ano. Só que em 2010, o banco fez uma doação de 14 milhões de reais, dos quais 2,1 milhões de reais para o PT de Dilma Rousseff.

Ao receber esses presidentes ontem, ela inaugurou uma nova forma de guardar luto e suspender a campanha eleitoral. Mostrou que, nesses casos, sempre há exceções quando os visitantes são empresários ilustres.

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