Edu Moreira: Por conta de índices de rejeição, segundo turno fica absolutamente em aberto
Pesquisa Datafolha reforça chance de segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.
O presidenciável do PSL tem 28% das intenções voto, contra 16% do petista, 13% de Ciro Gomes, 9% de Geraldo Alckmin e 7% de Marina Silva.
Por outro lado, Bolsonaro continua com a maior rejeição entre os candidatos à Presidência: 43%. O segundo lugar nesse ranking é de Marina Silva com 32%, 29% não votariam de jeito nenhum em Haddad; e 24%, em Alckmin.
Nas simulações de segundo turno, o destaque é de Ciro Gomes. O candidato do PDT é o único que venceria todos os principais rivais, já descontada a margem de erro, de dois pontos percentuais.
“A pesquisa eleitoral pode sim influenciar. É estratégia do Ciro ir contra o voto útil. Isso é assunção de fraqueza que é erros estratégico enorme. Quando ele não pede voto útil, ele mostra força no pleito. As pesquisas Ibope e Datafolha vieram muito parecidas. Parece que segundo turno está relativamente certo de acontecer, e aí entra a rejeição. Bolsonaro tem coisa curiosa: ele consolida cada vez mais a votação nele, mas também a rejeição. E, por isso, segundo turno fica absolutamente em aberto. Agora, Haddad começou com discurso para baixar a rejeição nele e Bolsonaro não tem muito o que fazer”, diz Eduardo Moreira.
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