Ex-premiê Ehud Olmert israelense é condenado a 8 meses de prisão

  • Por Agencia EFE
  • 25/05/2015 07h23
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Jerusalém, 25 mai (EFE).- O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert foi sentenciado nesta segunda-feira a oito meses de prisão e o pagamento de uma multa de 100.000 shekels (US$ 25.000) após ser condenado por vários casos de corrupção.

O tribunal de distrito de Jerusalém considerou provado que Olmert pegou envelopes de dinheiro de subornos de um empresário em troca de diversos favores, e o condenou por fraude e abuso de confiança com circunstâncias agravantes, informou o jornal israelense “Haaretz”.

Seus advogados mostraram seu descontentamento com a sentença, que consideram excessivamente severa, e anunciaram que apelarão à Corte Suprema.

“Não ignoro minha condenação ou a tomo superficialmente. No entanto, acho que o tribunal deve considerar minha contribuição ao Estado de Israel, a sua segurança e sua situação social e econômica. Espero que os erros identificados em minha conduta se equilibrem com minha devoção ao bem-estar do estado e sua gente”, disse Olmert durante o julgamento.

O ex-chefe de Governo israelense entre 2003 e 2006, e antes prefeito de Jerusalém, foi em 2012 inocentado neste caso ao não se conseguir demonstrar que utilizou milhares de dólares entregues em envelopes de dinheiro pelo empresário americano Moshé Talansky para seu próprio benefício.

No entanto, Há dois meses a Corte decidiu reabrir o caso diante da apresentação de novas provas, entre elas a declaração da antiga assessora de Olmert e ex-chefe de seu escritório, Shula Zaken, que confirmou a recepção dos envelopes de dinheiro e sua ocultação das autoridades.

O promotor tinha pedido pelo menos um ano de prisão.

Esta nova condenação se soma aos seis anos de prisão aos que foi condenado no ano passado em outro caso de corrupção. EFE

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