Jovem Pan
Publicidade

Felipe Moura Brasil: A onda Bolsonaro cresceu

Deputado federal e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL)

Depois de ter aberto 10 pontos de vantagem no Ibope sobre Fernando Haddad, Jair Bolsonaro abriu 11 pontos de vantagem sobre o poste de Lula no Datafolha.

Publicidade
Publicidade

Bolsonaro supera Haddad no primeiro turno por 32 a 21% das intenções de voto e abre vantagem de 14 pontos em votos válidos, ou seja, excluindo-se brancos e nulos, com o placar de 38 a 24%.

O número não é suficiente neste momento para liquidar a eleição no primeiro turno, já que o líder precisaria de 50% dos votos válidos, mais um, mas sua equipe ainda acredita que pode crescer com os chamados votos enrustidos, não detectados pelas pesquisas, e mais o voto útil de eleitores de outros candidatos contra a volta do PT ao poder.

Na projeção de segundo turno do Datafolha, Bolsonaro tem 44 contra 42% de Haddad, o que aumenta a confiança do eleitorado na capacidade do deputado de derrotar o poste.

Dá para entender o desespero do PT, de suas linhas auxiliares, da imprensa petista e de Ricardo Lewandowski, que deu até piti para liberar uma entrevista de Lula, mas Dias Toffoli acabou mantendo a liminar de Luiz Fux contra a liberação, que agora será discutida no plenário do STF, possivelmente só depois do fim do segundo turno.

Resta à campanha de Haddad “fazer o diabo” para evitar uma derrota no primeiro.

Tanto que o poste, que vinha posando de paz e amor, partiu para a apelação, dizendo que Bolsonaro tem problema psicológico contra mulher, negro e LGBT.

“Sou a favor que a Câmara pague um tratamento psicológico para o deputado, que tem problema com mulher”, declarou ainda Haddad.

É curioso: até na hora de ironizar adversário, petista prega aumento de gastos públicos.

Já Geraldo Alckmin, que teve uma gota de esperança com os 11% na pesquisa BTG de segunda-feira, tomou um banho de água fria com os 8% no Ibope e no Datafolha.

O PSDB paga o preço da falta de assertividade contra o PT, mesmo depois de tanta roubalheira. Não adiantou ter rotulado de “extremista de direita” quem foi mais assertivo.

A onda Bolsonaro abateu a tucanada e agora pode varrer o partido que protagonizou os maiores escândalos de corrupção da história do país e tem como plano soltar um presidiário corrupto e lavador de dinheiro e se vingar da Justiça.

Nenhuma frase polêmica é mais grave do que isso.

Publicidade
Publicidade