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Lindbergh Farias reaparece e grava vídeo concordando com Gleisi

Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) é o autor do requerimento que pede que citação à Globo no Fifagate vá a debate no Congresso

Lindbergh Farias, o Lindinho das planilhas da Odebrecht, andava sumido. Ninguém estava dando falta.

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Desde que apareceu ao lado de Lula em caravana pelo Rio de Janeiro dizendo que era preciso distribuir dinheiro aos pobres para reativar a economia do país, eu não ouvia falar do senador do PT e de seus discursos populistas.

Mas, nesta quarta-feira (17), ele reapareceu. Lindbergh gravou um vídeo para a militância dizendo concordar com Gleisi Hoffmann, “que elevou o tom do discurso”.

“A gente tem que ter uma outra esquerda, mais preparada para o enfrentamento, para as lutas de rua. Chega. Não é hora de uma esquerda frouxa, burocratizada, acomodada. Eu quero dizer isso [por]que eu concordo com a posição da senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, que elevou o tom do discurso, dizendo que nós não vamos aceitar a condenação do presidente Lula num processo como esse, sem prova alguma”, disse Lindbergh.

No início da semana, Gleisi, a Amante ou Coxa nas planilhas da Odebrecht, havia dito que “para prender Lula, terão que matar muita gente”.

Gleisi já havia até tentado amenizar sua incitação, na prática, à violência, alegando que utilizaria apenas uma força de expressão, mas Lindbergh, pegando o bastão do revezamento petista, voltou a estimular as lutas na rua e o desrespeito à Justiça, como se acatar as decisões dela fosse sinônimo de frouxidão, não de apreço à democracia.

“Mas esse pessoal quer o quê? Uma esquerda que baixe a cabeça, que aceite? Não, pessoal. O caminho agora, desculpe, é outro. Não é só pela via institucional. Recorrendo a esta Justiça que já mostrou que tem um lado”, disse Lindbergh.

A Justiça de Sérgio Moro, na primeira instância, mostrou em 238 páginas de sentença ignoradas pelos petistas, que tem o lado dos fatos, assim como se espera do TRF4 no julgamento da próxima quarta-feira em Porto Alegre.

“E é esse o recado que a gente tem que dar. Nós não vamos aceitar que eles consigam implementar a segunda etapa do golpe. A primeira foi afastar Dilma. Agora é impedir Lula de ser candidato. A gente tem que falar grosso”, falou Lindbergh.

Olha como ele fala grosso, gente! Ui, ui, ui!

O PT nunca aceitou o impeachment legal de Dilma Rousseff e, no entanto, essa não aceitação não deu em nada mais que uma interminável choradeira.

A condenação de Lula, que, se for confirmada, só vai antecipar o carnaval no Brasil, é a mesma coisa. Os petistas ameaçam barbaridades, mas não intimidam ninguém.

Forza, Lindinho.

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