Jovem Pan
Publicidade

Participação de Freixo deixa evidente motivação política em vídeo da classe artística

Marcelo freixo - REP

Imitando mais uma vez os artistas da esquerda de Hollywood, Sonia Braga, Caetano Veloso, Gregório Duvivier e outros militantes da chamada classe artística brasileira gravaram um vídeo em que se intercalam com declarações curtas sobre uma questão que nada tem a ver com o ofício deles: no caso, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, que chamam de farsa, como se motivações políticas do governo de Michel Temer fizessem dela uma medida errada ou desnecessária.

Publicidade
Publicidade

A motivação política do próprio vídeo desse tal movimento 342 fica evidente com a participação do deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL do Rio, pré-candidato a deputado federal neste ano.

É curioso: Freixo não condenava os Black Blocs, rejeitados pela população fluminense em razão dos atos de vandalismo, mas condena a intervenção, aprovada por ela.

Em setembro de 2013, após votar contra a proibição de máscaras em protestos, Freixo foi questionado na saída da Assembleia Legislativa sobre a atuação dos Black Blocs e respondeu o seguinte: “vários movimentos têm vários métodos distintos. Eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si. Eu não sou juiz pra dizer que movimento é um movimento correto ou não é. Eu acho que qualquer movimento que visa a construção de uma sociedade mais justa é válido.”

Em fevereiro de 2014, o cinegrafista da Band Santiago Andrade foi atingido por um rojão disparado por um black bloc e acabou morrendo.

Freixo, que não era juiz para ficar avaliando os métodos em si, mudou então o discurso, afirmando no Facebook: “Sou totalmente contra a violência, como método e como princípio.”

Agora, o socialista que não assume suas responsabilidades morais e contradições, diz sobre a intervenção: “O Exército e a Polícia Federal podem, sim, ajudar a Segurança Pública do Rio de Janeiro. Mas não com uma intervenção. Podem fazer com que os seus serviços de inteligência e as informações sejam trocadas, principalmente no combate ao tráfico de armas.”

Claro que Freixo evita falar em tráfico de drogas, ainda mais ao lado de artistas.

O deputado que conta com dez seguranças prega apenas troca de informações entre Exército e PF, porque o PSOL, descolado dos anseios do povo trabalhador das favelas, refém dos traficantes, faz demagogia sobre eventuais ações das forças de segurança, como se elas fossem alvejar pobres e negros, e não os criminosos.

Dá para entender por que Freixo conseguiu fazer a população do Rio, no segundo turno da eleição municipal de 2016, considerar até Marcelo Crivella um mal menor?

A intervenção socialista é sempre favorável aos bandidos.

Nenhum artista vai encobrir esse fato.

Publicidade
Publicidade