Imprensa argentina destaca vitória “apertada” sobre a Bósnia

Buenos Aires, 16 jun (EFE).- As capas dos principais jornais da Argentina destacaram nesta segunda-feira a “apertada” vitória da seleção alvianil contra a Bósnia – 2 a 1 com direito a gol contra – e foram unanimes ao apontar que o time comandado por Leonel Messi deixou “muitas dúvidas” após a estreia na Copa do Mundo.

“Um triunfo, duas caras. A seleção mudou a tempo, mas deixou muitas dúvidas”, apontou o jornal “La Nación” junto a uma imagem de Messi celebrando o segundo gol tanto da equipe do técnico Alejandro Sabella.

Nesta mesma linha, o jornal “Clarín” assinalou que a “Argentina ganhou, mas ainda lhe falta”, ressaltando que a seleção fez “um primeiro tempo frouxo, com um esquema cauteloso”, mas, no segundo, com as entradas de Gago e Higuaín, Messi, que também ilustra a capa, “teve mais companhia e houve mais chegadas”.

“Estreou, sofreu e ganhou”, indicou o jornal “Tiempo Argentino”, que traz uma imagem de Messi diante de sua torcida, que, por sinal, lotou o Maracanã.

O jornal também destacou que a seleção argentina deixou muitas dúvidas, assim como as declarações de Sabella, que chegou a admitir alguns possíveis erros na hora de definir a equipe.

Embora tenha considerado que a seleção argentina adotou um esquema errado no primeiro tempo da partida, o jornal esportivo “Olé” foi mais otimista ao intitular: “Assim armamos confusão”.

“Festa inesquecível no Maracanã, arranque com um 2 a 1 apertado contra Bósnia e, agora, é melhorar”, completou o jornal esportivo.

Além da falta de convencimento por parte da seleção, os jornais também foram unanimes ao apontar que Messi foi fundamental para a vitória, já que, segundo o jornal “El Popular”, quando o atacante apareceu no jogo, a “Argentina conseguiu três pontos fundamentais”.

Junto a uma minuciosa analise do rendimento do elenco e da tática adotada por Sabella, a imprensa argentina também abordou as mudanças a serem adotadas da próxima partida, que ocorre no próximo sábado, em Belo Horizonte, contra o Irã. EFE