Irã e EUA entram na reta final de rodada de negociações nuclear

  • Por Agencia EFE
  • 19/03/2015 08h31
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Lausanne (Suíça), 19 mar (EFE).- Irã e Estados Unidos entram nesta quinta-feira na reta final da rodada de negociações diplomáticas que acontece desde segunda-feira na cidade de Lausanne, na Suíça, em busca de um acordo que estabeleça limites para o programa nuclear iraniano em troca do alívio paulatino das sanções internacionais.

O diretor da Organização de Energia Atômica do Irã, Ali-Akbar Salehi, e o secretário de Energia dos EUA, Ernest Moniz, começaram a primeira reunião do dia.

Durante a manhã e de maneira separada se reunirão também os chefes da diplomacia americana, John Kerry, da iraniana, Mohamad Yazad Zarif, e a diretora política do Serviço de Ação Exterior da União Europeia, Helga Schmid.

Fontes diplomáticas assinalaram que no final do dia as duas delegações avaliarão o progresso dos encontros e, caso considerem realista que poderão concluir o processo até domingo, permanecerão em Lausanne.

Caso contrário, ambas se reuniriam até amanhã, fazem uma pausa e retomariam as negociações em meados da próxima semana.

Se incorporaram ontem à rodada negociadora os chefes das equipes técnicas de Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha, que integram o chamado Grupo 51.

Estas seis potências negociam um acordo que suspenda as sanções internacionais ao Irã mediante a criação de uma série de controles ao seu programa nuclear diante d temor de que o objetivo do projeto seja fabricar armamento nuclear, o que sempre foi negado pela república islâmica.

As partes envolvidas indicaram, em público ou de maneira extraoficial, que os avanços foram significativos, sobretudo na área técnica.

Esta área inclui o número e o tipo de centrífugas para enriquecimento de urânio e a pesquisa nuclear que o Irã pode manter nos dez anos de vigência desse eventual acordo.

No entanto, questões políticas essenciais ainda não foram resolvidas, que poderiam incluir a maneira como acontecerá a suspensão das sanções e o tipo de aval que o acordo pode receber do Conselho de Segurança da ONU. EFE

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