Casados, Jennifer Lopez e Ben Affleck curtem lua de mel

Cantora e ator viajaram para a Itália e ficaram hospedados na mansão do amigo George Clooney

  • Por Jairo Rodrigues
  • 29/08/2022 18h16
VALERIE MACON / AFP Jennifer Lopez e Ben Affleck Ben Affleck e Jennifer Lopez se casaram duas vezes neste ano

O casal do ano Jennifer Lopez e Ben Affleck virou notícia por causa da volta do relacionamento, mas não só por isso. Os pombinhos teriam assinado um acordo pré-nupcial, segundo o jornal espanhol “La Vanguardia”, em que a cantora exigia a prática da relação sexual pelo menos quatro vezes por semana. Depois de um fim de semana intenso e emocionante com seu casamento de três dias na Georgia, Jennifer Lopez e Ben Affleck  se reuniram na Itália novamente, mais precisamente na região de Lombardia, para sua nova lua de mel, em meio aos compromissos da atriz e cantora. E o destino italiano foi o Lago Como, onde o amigo George Clooney e sua esposa Amal têm casa. Os dois estavam hospedados na mansão do casal, chamada Villa Oleandra. Podemos afirmar que o casal do momento foge totalmente das estatísticas, já que no ano de 2021, por exemplo, o Brasil chegou ao maior número de divórcios em treze anos: foram cerca de 40.573 separações. No sexo, os dados também são preocupantes, já que, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Insituto Omens, em parceria com o Datafolha, milhões de brasileiros apresentaram redução do apetite sexual.

Para o médico integrativo Dr. Enrique Lora, a libido é um conjunto de fatores que se inicia com a produção correta dos hormônios no corpo humano. Pesquisas conduzidas na Turquia, Itália, Índia e Estados Unidos em 2020 indicam um declínio na atividade sexual dos casais, assim como em atos individuais, em decorrência do lockdown. Mas os estudos vão além disso. “Sabemos que a discussão sobre libido é multifatorial, já que as questões de ansiedade e depressão acabam influenciando muito na produção de certos hormônios e isso interfere diretamente na vontade de ter relação, até na questão do orgasmo, da lubrificação e, em alguns casos, até na ereção. Quando a gente fala sobre reclusão, lembre-se que a gente está diminuindo a absorção de vitamina D, a gente tende a comer alimentos mais inflamatórios que reverberam diretamente na questão hormonal e em uma inflamação, em uma inflamação crônica, e em processo oxidativo, o que reverbera para não ter uma saúde social boa, em todos os sentidos”, alerta o especialista.

A baixa libido não está só associada a hormônios conhecidos, como a testosterona. De acordo com o médico, é preciso analisar além da alimentação, a rotina e o organismo do paciente. “Claro que temos hormônios que estão diretamente ligados com a falta de libido, com a falta de lubrificação, com a falta de ereção, dificuldade de chegar ao orgasmo, esses são os hormônios que muitas vezes temos dúvidas se são masculinos ou femininos. É o exemplo da testosterona, que é presente tanto em homens quanto em mulheres. Claro que muito mais em homens, isso não quer dizer que mulheres em certas circunstâncias não devam em sua insuficiência, não devam fazer a reposição. Assim como os hormônios femininos também para mulheres após a menopausa são cruciais para um equilíbrio, ele também reverbera na libido”, pondera.

Antigamente, os homens quando passavam dos 40 tinham um acentuado declínio hormonal. Hoje, essa idade foi reduzida. Por volta dos 25 a 30 anos já existe uma queda na reposição hormonal, pelo contexto inteiro, ambiental e orgânico que as pessoas enfrentam em sua rotina. Tendo em vista esse quadro, podemos afirmar que a reposição hormonal é sim uma das melhores opções e alternativas que temos não só para melhora da vida sexual, mas da vida como um todo. É preciso, além de fazer acompanhamento médico de taxas, seguir uma boa alimentação e evitar a ansiedade. “Quando a gente entra no estado ansioso, na verdade nosso organismo está entrando em um estado de alerta. Nesse estado de alerta, o corpo trabalha para deixar a gente pronto para enfrentar esse estado, essas agressões, só que o pico, aquele momento, se for algo mais constante começa a reagir de mecanismo pro inflamatório, e é aí onde gera o distúrbio, gera envelhecimento, gera dificuldade de produzir hormônio. Esse estado de angústia, esse estado de alerta, que hoje é muito comum nós termos após uma pandemia como essa, é buscar equilíbrio em todos os pilares importantes em nossa vida. Fazer atividade física é extremamente importante, para trazer um bem-estar físico, para trazer esse estado de relaxamento, tem a liberação de hormônios e traz esse relaxamento pra nossa mente. Uma alimentação não inflamatória nos traz um bom funcionamento gastrointestinal, que consequentemente reverbera na nossa mente, afinal, o intestino é considerado o segundo cérebro. Enfim, é preciso que tudo esteja em harmonia para que o paciente possa produzir mais, dormir melhor, sentir-se bem e aproveitar a vida como um todo”, finaliza.

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