Joseval Peixoto: Para quem não é extremista, será difícil votar
Para quem não é extremista vai ser difícil votar. O alerta do escritor Vargas Llosa de que o país terá que escolher entre a Aids e câncer terminal passou a ser uma verdade doída para grande parte dos brasileiros.
De um lado, o direitista Jair Bolsonaro, o truculento apologista da ditadura militar e de outro Fernando Haddad – o preposto de um presidiário – escreve em artigo de fundo o jornal O Estado de S. Paulo.
Do lado de Bolsonaro, acrescenta, mesmo o mais bem informado eleitor terá dificuldade em saber quais suas propostas para tirar o país do iminente desastre fiscal, porque nas poucas vezes em que foi questionado sobre o tema o ex-capitão gaguejou.
Já as propostas lulopetistas são bem conhecidas de todos, pois foram essas ideias que mergulharam o país na mais profunda crise econômica, política e moral de todos os tempos. E a crise continua.
É profunda. Amarga. Invade todo o campo social e econômico do país. E a guerra política vai atingir o parlamento. E não vai acabar no dia 28 próximo.
Qualquer que seja o eleito, será difícil vencer a crise. Será difícil governar.
E parece que o drama da cúpula vai descer para a rua. Vai atingir o povo e irá penetrar nos lares brasileiros – onde a dissensão entre pais, filhos e irmãos já começou.
E, portanto, também será difícil viver.
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