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Narloch: Governo é quem deve explicações sobre o preço do arroz, não os produtores

SP - IBGE/IPCA/AGOSTO/GRUPOS/ALIMENTAÇÃO - ECONOMIA - Gôndolas com sacos de 5 quilos de arroz à venda no Supermercado Atacadão, na Vila Prudente, zona sul de São Paulo, na tarde desta quinta-feira (09). Os alimentos para consumo no domicílio passaram de aumento de 0,14% em julho para um avanço de 1,15% em agosto. No mês houve aumento significativo dos preços do tomate (12,98%), leite longa vida (4,84%), frutas (3,37%), carnes (3,33%), óleo de soja (9,48%) e arroz (3,08%). O arroz acumula uma alta de 19,25% no ano de 2020. 09/09/2020 - Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO

O governo notificou, na última quarta-feira (9), supermercados e produtores a explicar a disparada no preço do arroz. Os setores terão cinco dias para dar explicações ao Ministério da Justiça, algo que contraria as medidas liberais defendidas pela equipe econômica. “Nós não aprendemos nada com a hiperinflação dos anos 80, quando a Polícia Federal ia atrás dos produtores de carne e de donos de mercado por causa da alta de preços. Quem deve explicações, nesse caso, não são os produtores, mas, sim o Governo Federal, afinal, a inflação é um problema monetário, relacionado à lei da Oferta e Procura”, analisa Leandro Narloch.

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