A reforma agrária nunca foi uma bandeira original de esquerda

  • Por Jovem Pan
  • 26/07/2017 11h33
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Fotos Públicas "A reforma agrária virou de uma bandeira econômica em uma bandeira panfletária, que não tem papel nenhum, a não ser manter movimentos como o MST", diz Villa

A tese da reforma agrária ficou popular na década de 50. A teste, que tinha certa raiz econômica, era para o desenvolvimento brasileiro, para enfrentar o atraso. Naquela época havia dois Brasis, um moderno e um arcaico.

Era necessário fazer a reforma para melhorar o abastecimento dos núcleos urbanos. Ou seja, você, com um fluxo maior de produção, aumentaria o fluxo de produtos para a cidade. E com o desenvolvimento da pequena propriedade, você abriria mercado para as indústrias na cidade. Essa era a ideia.

No caso brasileiro, quando se chegou a essa ideia, era algo que tinha uma simpatia popular. Mas não foi necessária a reforma agrária para resolver o problema da produção de alimentos. A reforma agrária nunca foi uma bandeira original de esquerda.

A conquista do cerrado revolucionou a agricultura brasileira e mundial. O papel da Embrapa e do Instituto Agronômico de Campinas foi fundamental para transformar o cerrado em um celeiro do Brasil e do mundo.

A reforma agrária virou de uma bandeira econômica em uma bandeira panfletária, que não tem papel nenhum, a não ser manter movimentos como o MST.

Stédile não é bobo. A tese da reforma agrária era tão forte, que o regime militar criou o Incra. Um fracasso puro. Essa era tese política, descolada da realidade do campo, é um fracasso e hoje é usada como instrumento do PT.

Assista ao comentário completo de Marco Antonio Villa:

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