Villa: ‘É perigoso misturar política com militares’

  • Por Jovem Pan
  • 08/05/2019 10h16 - Atualizado em 08/05/2019 10h39
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Valter Campanato/Agência Brasil Valter Campanato/Agência Brasil Se você liga a participação do militar na política com a instituição, vai começando a ter avaliação negativa

É um perigo misturar militares com política. A história da República teve grande participação dos militares na política e a República Velha ficou marcada por tal presença.

A partir de 1930, os “tenentistas” compunham a política. Durante 15 anos de Governo Vargas, os militares tiveram grande participação na política. Na eleição de 1950, mais uma vez ocorreu a eleição de um militar. Em 1960, o principal adversário de Jânio Quadros era um militar.

Durante quase 34 anos, a participação militar na cena política foi muito pequena, mas acabou retomada no processo eleitoral de 2018 — e agora mais com o Governo Bolsonaro. Porém, é precis cuidado nessa ligação. Não há problema na participação de militares da Reserva — a questão é a participação de militares da ativa.

Se ligarmos a participação dos militares na política com a instituição, teremos uma avaliação negativa. É preciso separar as duas coisas.

Confira o comentário completo de Marco Antonio Villa:

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