Villa: ‘É perigoso misturar política com militares’
É um perigo misturar militares com política. A história da República teve grande participação dos militares na política e a República Velha ficou marcada por tal presença.
A partir de 1930, os “tenentistas” compunham a política. Durante 15 anos de Governo Vargas, os militares tiveram grande participação na política. Na eleição de 1950, mais uma vez ocorreu a eleição de um militar. Em 1960, o principal adversário de Jânio Quadros era um militar.
Durante quase 34 anos, a participação militar na cena política foi muito pequena, mas acabou retomada no processo eleitoral de 2018 — e agora mais com o Governo Bolsonaro. Porém, é precis cuidado nessa ligação. Não há problema na participação de militares da Reserva — a questão é a participação de militares da ativa.
Se ligarmos a participação dos militares na política com a instituição, teremos uma avaliação negativa. É preciso separar as duas coisas.
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