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Morre um dos manifestantes feridos por explosão na sexta-feira em Bangcoc

Bangcoc, 18 jan (EFE).- Uma das 36 pessoas feridas pela granada lançada contra uma manifestação antigovernamental ontem em uma rua de Bangcoc morreu neste sábado, de madrugada, informou a televisão local.

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A vítima é um tailandês de 46 anos que fazia parte dos manifestantes e que morreu no hospital Ramathibodi por insuficiência renal e outras complicações.

As forças da ordem estão à procura de uma ou duas pessoas que, segundo testemunhas, foram as responsáveis por jogar o explosivo do terceiro andar de um edifício abandonado.

Em um quarto vazio do local, que supostamente foi ocupado pelos agressores, os agentes encontraram armamento e material policial.

O líder dos protestos, Suthep Thaugsuban, vice-primeiro-ministro do Partido Democrata entre 2008 e 2011, responsabilizou o governo pelo ataque e garantiu que nada vai impedir que as manifestações continuem até que seja formado um conselho popular não eleito para fazer a reforma do sistema político e erradicar a corrupção antes das eleições previstas para fevereiro.

Nove pessoas, inclusive esta última, morreram na Tailândia desde que a mobilização antigovernamental ganhou força e começou a ocupar Ministérios e outros edifícios governamentais, em novembro do ano passado.

No dia 13 de janeiro, os manifestantes começaram uma campanha para paralisar Bangcoc e derrubar, de uma vez por todas, o governo da primeira-ministra interina, Yingkluck Shinawatra, e adiar as eleições gerais que estão previstas para 2 de fevereiro.

Logo que a campanha de protestos começou, ocorreram ataques todos os dias contra manifestantes, seus aliados e outros alvos.

Na noite de quinta-feira, uma explosão atingiu a residência do governador de Bangcoc e nesta madrugada outra bomba explodiu em uma ferrovia, sem deixar vítimas, o que obrigou uma interrupção temporária dos serviços.

O chefe do Exército da Tailândia, Prayudh Chand-ocha, deixou as portas abertas para um golpe militar neste mês.

O último levantamento no país aconteceu em 2006, para depor Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck.

Thaksin vive no exterior, atualmente em Dubai, para evitar ser preso, depois que foi condenado a dois anos de prisão em 2008 por corrupção. EFE

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