Nova direção em empresas públicas italianas conta com presença feminina

  • Por Agencia EFE
  • 14/04/2014 18h44
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Roma, 14 abr (EFE).- Matteo Renzi nomeou nesta segunda-feira os novos dirigentes das grandes empresas públicas da Itália segundo termos de paridade, por isso que as presidências da companhia petrolífera Eni, da energética Enel e do serviço postal italiano estarão em mãos de mulheres.

Emma Marcegaglia (1965), ex-presidente da Confindustria, a principal organização das empresas manufatureiras da Itália, será a nova presidente da companhia de hidrocarbonetos Eni.

Por outro lado, o novo administrador delegado será Claudio Descalzi (1955).

Patrizia Grieco (1952) passará da presidência de Olivetti, que opera no setor de máquinas de escrever e de eletrônica, a presidir a companhia energética Enel, que cota tanto na Bolsa de Milão como na de Madri.

Seu administrador delegado será Francesco Storace (1955), proveniente da filial Enel Green Power, produtora de energias renováveis.

Neste sentido, foi descartado o nome de Andrea Brentan, executivo-chefe de Endesa, filial de Enel, e que foi mencionado nas apostas da imprensa especializada nos últimos dias.

Luisa Todino (1966), antiga eurodeputada do conservador Forza Italia e membro do Conselho de Administração da Rai, passará a presidir Poste Italiane, o serviço postal do país.

Seu administrador delegado será o economista Francesco Caio (1957).

Após um encontro com seu ministro da Economia, Pier Carlo Padoan, e a titular de Reformas Constititucionais, Maria Elena Boschi, Renzi emitiu um comunicado no qual se mostrou satisfeito de “a forte presença feminina” nessas companhias.

“Estou particularmente satisfeito pela forte presença feminina (nas empresas), um protagonismo que era pedido há muito tempo, também no setor público”, explicou.

Por fim, Renzi desejou um “bom trabalho” aos novos diretores de Enel, Eni, Finmeccanica e Poste Italiane, uma equipe, segundo ele, de “profissionais de grande qualidade e trajetória reconhecida” que “trabalharão para conseguir uns objetivos estratégicos ambiciosos”. EFE

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