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Obama: Aparente morte de piloto obriga a “redobrar a determinação” contra EI

Washington, 3 fev (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira que o aparente assassinato do piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, a quem o Estado Islâmico (EI) diz ter queimado vivo, obriga a “redobrar a determinação” da coalizão internacional formada para derrotar esse grupo jihadista.

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Se o vídeo divulgado hoje pelos extremistas na internet for autêntico, isso seria “somente uma amostra a mais da crueldade e da barbárie” do EI, declarou Obama a jornalistas na Casa Branca durante uma reunião com beneficiados de sua reforma da saúde, promulgada em 2010.

Segundo Obama, o EI é uma organização “aparentemente interessada unicamente na morte e na destruição”.

O grupo jihadista afirmou hoje que queimou vivo o piloto jordaniano e divulgou um vídeo cuja autenticidade não pôde ser verificada, mas a televisão estatal jordaniana garantiu pouco depois que Kasasbeh estaria morto desde o dia 3 de janeiro.

Na gravação divulgada pelos extremistas se vê o piloto no interior de uma jaula, com imagens intercaladas de vítimas de supostos bombardeios da aviação da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o EI, e na qual a Jordânia participa.

Um dos mascarados leva então uma tocha que outro jihadista acende e a aproxima de um pavio, que se estende desde o exterior da jaula até seu interior. Rapidamente a chama se expande e atinge o piloto, que é queimado vivo.

Previamente aos comentários de Obama, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Bernadette Meehan, indicou em comunicado que a comunidade de inteligência “está trabalhando para confirmar” a autenticidade do vídeo.

“Os Estados Unidos condenam energicamente as ações do EI e urgimos a libertação imediata de todos seus reféns. Nos solidarizamos com o governo e o povo jordanianos”, acrescentou a porta-voz.

A divulgação deste vídeo acontece depois que no sábado os extremistas exibiram outro vídeo, dessa vez mostrando a decapitação do jornalista japonês Kenji Goto.

O EI exigiu a libertação da extremista iraquiana Sayida al Rishawi, detida e condenada à morte na Jordânia, em troca da libertação de Goto e de Kasasbeh. No entanto, a exigência não foi atendida.

Na quinta-feira passada, as autoridades de Amã tinham solicitado uma prova de vida de Kasasbeh como condição para libertar Rishawi, mas tampouco foram atendidas. EFE

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