Obama e líder da oposição síria reafirmam compromisso com o fim do conflito

  • Por Agencia EFE
  • 14/05/2014 03h51

Washington, 13 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o líder da oposição síria, Ahmad Jarba, reafirmaram nesta terça-feira seu compromisso para buscar uma solução política ao conflito na Síria que inclua uma transição rumo a um novo governo, informou a Casa Branca em comunicado.

Obama compareceu hoje à reunião de sua principal assessora de Segurança Nacional, Susan Rice, com Jarba, que está nos EUA desde a semana passada. O líder da oposição síria também aproveitou sua estadia no país para se reunir com o secretário de Estado, John Kerry, e membros do Congresso.

“O presidente Obama e a assessora Susan Rice reafirmaram que (o presidente sírio) Bashar al Assad perdeu toda sua legitimidade para governar a Síria e que não tem lugar no futuro do país”, explicou a Casa Branca em sua nota.

Acrescentou que “o presidente Obama encorajou Jarba a trabalhar por um governo inclusivo que represente todo o povo da Síria”.

Jarba agradeceu Obama pelos US$ 287 milhões em ajuda, seu apoio à coalizão da qual é líder, assim como a cooperação humanitária dos Estados Unidos na Síria e região.

A visita do presidente da oposição moderada do Conselho Nacional Sírio (CNS) acontece uma semana depois que o Departamento de Estado dos EUA concedeu status diplomático para esse grupo para reforçar o reconhecimento a uma oposição enfraquecida no campo militar pelas tropas de Bashar al Assad.

Os EUA elevaram o status do CNS para “missão estrangeira”. Além disso, Obama ordenou em março o fechamento da embaixada síria em Washington e revogou o status diplomático de todos os seus funcionários.

A superioridade militar das tropas de Assad o levou a não ceder nas negociações de paz de Genebra e a convocar eleições presidenciais, nas quais não tem rivais de peso e sairá reeleito com toda certeza.

Os Estados Unidos voltaram a se opor nesta terça-feira a essas eleições, já que elas não são coerentes com o plano de paz estipulado pelo enviado das Nações Unidas, Lakhdar Brahimi, que contemplava um processo de transição e de reconciliação entre as partes em conflito. EFE

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